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Vale do Minho

COVID-19: Vale do Minho já não vê um ZERO há mais de cinco meses

7 Março, 2021 - 20:26

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PUB É preciso recuar até 29 de setembro do ano passado para ter o registo mais recente de um concelho do Vale do Minho a ficar sem qualquer casos ativo […]

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É preciso recuar até 29 de setembro do ano passado para ter o registo mais recente de um concelho do Vale do Minho a ficar sem qualquer casos ativo de COVID-19. Foi Melgaço. O concelho trazia apenas um caso ativo desde o final do Verão… e voltou ao zero.

Mas durou pouco. Três dias depois, o Município mais a norte voltou a registar um novo caso da nova doença e desde aí foi sempre a subir. Começava então a segunda vaga da COVID-19 que iria estender-se até meados de dezembro. Todos os concelhos chegaram a valores mínimos, mas nenhum conseguiu aqui tocar no zero. O valor mais baixo de Melgaço foram oito casos ativos, registados a 17 de dezembro.

Em Monção, o último zero remonta ainda ao final da primeira vaga. Foi a 30 de junho do ano passado quando o concelho se viu finalmente livre de um período marcado pelo pesadelo no Lar da Santa Casa da Misericórdia. A tranquilidade permaneceria até ao dia 8 de agosto, quando surgiu um novo caso ativo neste concelho. Aproximava-se lentamente a segunda vaga da COVID-19.

Em Valença, o sabor do zero já lá vai há mais de sete meses. Foi a 28 de julho do ano passado, em pleno Verão que este concelho se viu finalmente livre da primeira vaga. Assim permaneceria até ao início de setembro, quando a COVID-19 regressou e foi registado um novo caso ativo.

Em Paredes de Coura, o último zero data de 4 de agosto do ano passado. Em finais de julho, o concelho registou um novo caso de COVID-19. Foi recuperado e o concelho voltou a ficar sem qualquer caso ativo. A situação manteve-se até ao dia 8 de setembro, altura em que começou a segunda vaga da nova doença neste concelho.

Em Caminha, este momento já não é sentido desde princípios de julho do ano passado. Foi no dia 7 desse mês que os caminhenses viram o concelho ficar sem casos ativos. A situação manter-se-ia estável até meados de agosto quando começaram a surgir os primeiros casos da segunda vaga de COVID-19.

Em Vila Nova de Cerveira, o zero já não canta desde 4 de agosto do ano passado. Foi nesse dia que o concelho saiu da primeira vaga da COVID-19. A nova doença regressaria no final do mês, com quatro novos casos de uma assentada. Era a segunda vaga.

 

 

Zero poderá ser alcançado esta semana

 

 

Os concelhos de Monção, Melgaço, Valença e Paredes de Coura são os quatro do Vale do Minho mais bem posicionados para alcançar o ambicionado zero e ficar assim sem quaisquer casos ativos já esta semana.

Valença e Paredes de Coura estão bem lançados. Seguem ambos com apenas sete casos ativos. A tendência tem vindo a ser de descida acentuada até porque Valença, recorde-se, apresentou 16 recuperados de uma assentada na passada sexta-feira.

Melgaço também com grandes hipóteses de ficar sem casos ativos já esta semana. Está com nove e, a avaliar pela tendência de descida, pode claramente chegar ao zero até à próxima sexta-feira.

Já Monção, com alguma fé à mistura, pode também alcançar o zero esta semana. Está com 12 casos ativos e, a manter o ritmo, poderá ficar sem quaisquer casos até sexta-feira.

 

 

Ponte da Barca deverá ser o primeiro

 

 

No Vale do Lima, é Ponte da Barca quem se prepara para ser o primeiro concelho do Alto Minho a ficar sem quaisquer casos ativos. Neste momento, existem apenas três neste concelho. A correr tudo pelo melhor, o zero poderá chegar já esta segunda-feira.

Quanto ao resto do distrito, os concelhos não referidos ainda estão acima dos 15 casos ativos sendo por isso ainda difícil ficar sem casos ativos nos próximos cinco dias. Ainda bem longe dessa marca está Viana do Castelo, com 85 casos ativos. É nesta altura o concelho do Alto Minho mais afetado.

Quanto a incidências, todos os concelhos do distrito de Viana do Castelo estão nesta altura no branco. Ou seja, apresentam menos de 240 casos por 100.000 habitantes. Estão por isso no patamar de Concelho em Risco Moderado de contágio da COVID-19.

 

[Fotografia: Arquivo / Cecília Pereira Grupo FB Terra Amada]

 

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