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A ideia surgiu na Mercería Barrosiña, uma pequena loja da localidade de Gondomar, província de Pontevedra, na Galiza, Espanha. Perante a crise que se abateu sobre o comércio local, os proprietários deste estabelecimento decidiram colocar mãos à obra e fazer diferente. Acabaram por reinventar algo que se tornou já comum nas nossas vidas: a máscara de proteção individual.
Com criatividade à mistura, criaram a chamada Máscara para Sorrir. Conforme conta o jornal Quincemil, é semelhante às máscaras convencionais, esta distingue-se por ter uma parte composta por uma tela de plástico transparente que mostra a boca do utilizador. Permite, portanto, saber quando a pessoa está a sorrir… ou não.
Embora não estejam ainda homologadas, estas máscaras estão já certificadas por um laboratório galego. A empresa garante total segurança na proteção contra o novo coronavírus (COVID-19).
“Com o confinamento pensei que íamos à ruína. Tínhamos imenso material em stock e decidimos aplicar-lo em algo útil em vez de vendê-lo por uma miséria”, explicou àquele jornal a proprietária do negócio, Nieves Comesaña.
Máscaras para Sorrir estão a ser um êxito na Galiza [créditos: Jornal Quincemil]
“Começamos a receber pedidos de particulares, de Centros de Saúde e de gente de todas as idades”, contou. “Hoje fazemos aos milhares”.
Os primeiros exemplares foram mandados para o laboratório AMB, em Lugo. As análises e ensaios foram feitos e a certificação foi obtida.
A Máscara para Sorrir invadiu as redes sociais e angariou milhares de fãs em poucos dias. Sobretudo para aqueles que convivem com pessoas portadoras de deficiência auditiva, já que agora conseguem ler os lábios dos portadores deste tipo de máscara.
“O PVC é de boa qualidade e não há qualquer risco para a saúde. Adapta-se muito bem ao rosto, permitindo que não entre nem saia nada”, acrescentou Nieves Comesaña.
[Fotografia: Jornal Quincemil]
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