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As discotecas reabriram na Galiza, mas a crise continua a agravar-se no setor do divertimento noturno. Em vários concelhos daquela comunidade permanecem fechadas devido à elevada incidência. Nas localidades em que estão autorizadas a reabrir (até às 3h00 da madrugada) as restrições ainda apertam e a caixa registadora está longe de funcionar como noutros tempos.
De acordo com o jornal La Voz de Galicia, que cita dados recolhidos junto da Asociación Galicia de Noite, o lazer noturno galego está a faturar apenas 6,37% dos valores antes da chegada da pandemia da COVID-19. Os dados constam também no VII Estudo sobre o impacto da COVID-19 no setor do lazer e espetáculos em Espanha.
Refere ainda aquele jornal que este volume de faturação está “muito abaixo” da média nacional, que se encontra nos 11,46%.
As ajudas são poucas, e as que chegam só deram para cobrir 14,21% do valor total de perdas acumuladas em 17 meses de pandemia.
Os empresários do setor começam a perder a paciência e dizem que “a situação é insustentável”. Dizem que é “crítica” e muitos ameaçam fechar definitivamente os estabelecimentos que continuam a funcionar.
Reclamam ainda um plano de reativação do setor “que permita recuperar a atividade a 100% durante o mês de setembro e um alívio nas restrições impostas” que, sublinham, “são as responsáveis pela ruína”, pelas festas descontroladas e aglomerações registadas em muitas cidades por toda a Espanha.
[Fotografia: Ilustrativa / DR]
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