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COVID-19: Cerca de 96% dos infetados perdem o olfato – 5% não o recuperam ao fim de um ano

30 Junho, 2021 - 11:15

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Um dos sintomas mais comuns causado pelo coronavírus é a ausência de paladar ou olfato, o qual tem uma recuperação relativamente rápida para a maioria dos infetados. A perda parcial ou total de olfato tem o nome de anosmia e foi precisamente o foco da investigação publicada, recentemente, no site Jama Network Open.

Explica a revista Visão que o estudo guiou-se pelas diretrizes do STROBE (sigla inglesa para The Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology) e quis analisar o processo de recuperação de doentes Covid-19 com anosmia. A investigação decorreu entre junho de 2020 e março de 2021 e envolveu 97 participantes, dos quais 67 mulheres, que foram divididos em dois grupos.

O primeiro grupo, que incluiu 51 pessoas, foi submetido a avaliações subjetivas, isto é, autoavaliações, e objetivas da condição do seu olfato, em intervalos de quatro meses, ao longo de um ano, e verificou-se que, dos 51 participantes, 49 (96,1%) tinham recuperado totalmente o olfato após 12 meses.

O segundo grupo, com os restantes 46 participantes, apenas realizou avaliações subjetivas a cada quatro meses e verificou-se que 43 participantes (84%) recuperaram totalmente o olfato após 12 meses.

A necessidade de recorrer a avaliações subjetivas e objetivas existe porque há discrepâncias entre os resultados dos testes, além de que os participantes tendem a subestimar o retorno total da capacidade olfativa.

O estudo revelou que, aos oito meses de investigação, apenas 44 participantes do primeiro grupo (85,9%) recuperaram totalmente o cheiro, o que significa que cerca de dez por cento dos doentes terão uma recuperação completa entre oito a doze meses após contraírem o vírus. 

Os investigadores afirmam que 96% dos doentes recuperam no prazo de um ano, mas para os restantes 4% não existe uma previsão de recuperação ou conclusão de que a perda é permanente.

Apesar de o sintoma ser comum, os cientistas ainda não encontraram a razão para a COVID-19 provocar tal perda, nem se os números apresentados correspondem efetivamente a anosmias causadas pelo vírus. Os investigadores continuam a desenvolver investigações para compreender o comportamento do vírus e quais os efeitos que pode ter a longo prazo no corpo humano.

 

[Fotografia: Charlotte Observer]

 

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