António Costa pediu este sábado desculpa pela apreensão dos 75 mil euros do gabinete do seu chefe de gabinete que diz tê-o deixado envergonhado.
“Mais do que magoar pela confiança traída, envergonha-me perante os portugueses”, disse.
A partir da residência oficial do primeiro-ministro, o Palácio de São Bento, pediu que não se confunda um processo judicial com o “exercício governativo” e um investimento que acredita ser fulcral para o interesse nacional.
“Hoje sempre o investimento é desejado”.
Passou à explicação de pormenores do caso do Hidrogénio e do Lítio, que agora está sob investigação.
Insiste que num investimento como este, “o maior em Portugal desde a AutoEuropa”, os investimentos “nunca podem resultar de uma mera decisão arbitrária de qualquer membro do Governo”.
Antes das perguntas dos jornalistas termina com a ideia que tem repetido ao longo do seu mandato, “à justiça o que é da justiça”.
Fruto do alegado caso de corrupção que envolve membros e altos funcionários do Governo, Marcelo Rebelo de Sousa convocou eleições legislativas antecipadas em 10 de março de 2024.
António Costa é alvo de uma investigação do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça, após suspeitos num processo relacionado com negócios sobre o lítio, o hidrogénio verde e um centro de dados em Sines terem invocado o seu nome como tendo intervindo para desbloquear procedimentos.
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