Inicialmente foi também avançado pela imprensa nacional que o coordenador do Chega de Valença, Vítor Vieira, também se tinha desfiliado do partido. No entanto, em declarações à Rádio Vale do Minho, o dirigente negou.
“Eu não me desfiliei do partido. O mandato da distrital terminou mas nunca me desfiliei do partido”, esclareceu Vítor Vieira.
Segundo o Notícias ao Minuto, para além daqueles dirigentes, oito dos nove elementos da Comissão Política Distrital (CPD) do Chega de Viana do Castelo, que terminou funções no passado dia 2 de abril, seguiram o mesmo caminho pelas mesmas razões.
Recorde-se que Eduardo Teixeira volta este ano a encabeçar a lista do Chega pelo Círculo Eleitoral de Viana do Castelo. Segue-se Mecia Martins, antiga vice-presidente da Câmara de Ponte de Lima (CDS-PP).
Na base da indignação dos militantes, segundo a ex-presidente da Comissão Política Distrital, Elsa Abreu, estará o facto de não terem sido ouvidos sobre a estruturação da lista de candidatos às eleições legislativas.
Questionado sobre esta matéria, Vítor Vieira optou por não comentar.
“Sobre isso nada tenho a dizer. São decisões do Presidente André Ventura. Se é essa a lista que ele quer, é essa a lista que está”, afirmou o coordenador do Chega Valença.
As próximas eleições legislativas estão marcadas para o dia 18 de maio.
Germano Miranda: Saíram três “por opção própria”
Entretanto, o número três da lista encabeçada por Eduardo Teixeira, Germano Miranda, já reagiu à notícia veiculada pela imprensa nacional.
Em nota divulgada nas redes sociais, o militante diz que “não é verdade que se demitiram do partido 9 elementos após a saída da lista, mas sim três e por opção própria assim o decidiram”.
Mais acrescenta Germano Miranda que o terceiro lugar que ocupa na lista do partido se deve à sua “postura política” que, considera “é pautada pela verdade e apego ao partido CHEGA porque vem ao encontro dos meus ideais e nunca por outros motivos!”.
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