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Valença

Confusão no estacionamento provoca indignação de clientes e feirantes. GNR controla trânsito com multas e reboque

28 Março, 2012 - 13:26

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Mais um dia de contestação pela forma como se continua a processar o estacionamento de clientes da feira semanal de Valença. A Comissão de Festas do Concelho é acusada de instalar a confusão junto dos clientes que se dirigem aos parques existentes que, sem saber se têm ou não de pagar pela entrada no recinto, optam por deixar as viaturas nas ruas paralelas.

Mais um dia de contestação pela forma como se continua a processar o estacionamento de clientes da feira semanal de Valença. A Comissão de Festas do Concelho é acusada de instalar a confusão junto dos clientes que se dirigem aos parques existentes que, sem saber se têm ou não de pagar pela entrada no recinto, optam por deixar as viaturas nas ruas paralelas.

Vive-se um cenário idêntico ao da semana passada, em que na tentativa de facilitar a fluidez do trânsito nas artérias que circundam o recinto, uma patrulha de militares da GNR procedeu à multa de várias viaturas que se encontravam em zona não permitida e ainda à retirada de algumas através de reboque.

Esta quarta-feira, feriado em Vigo, foram muitos os galegos que se deslocaram até esta cidade, e encontraramum grande reforço policial a controlar e ordenar o trânsito. Mas as multas e o reboque continuam a ser uma prática.

O descontentamento no seio dos feirantes é muito, contestanto a ausência de uma solução para este problema, que já se arrasta desde o ínicio do ano passado.

Manuel Peixoto, feirante há décadas. confirma que o volume de vendas diminuiu “drasticamente” e este sistema de estacionamento afuguenta as pessoas. Fala num “mal-estar” gerado por causa da cobrança de um euro pela Comissão de Festas do Concelho.

Este feirante diz ainda que a atuação da GNR durante esta quarta-feira só “peca por tardia”, referindo-se ao cenário da semana passada. Manuel Peixoto salienta que a presença de agentes é uma mais valia para a feira, “uma vez que anulam a maneira como as pessoas da comissão criam filas intermináveis para entrar no parque”. E lança o apelo às forças policiais para que em dias de feriados tenham uma intervenção mais ativa na desobstrução das vias.

Patrício Fernandes critica a falta de estacionamento, e diz que os clientes não querem pagar parque. A solução para este feirante deve passar ou pela abolição deste pagamento ou para que os cobradores estejam espalhados pelo parque, ajudem no estacionamento, e depois que peçam o euro.

A RVM ouviu alguns clientes, e as opiniões divergem. um casal de Vigo confirmou que não teve problemas em estacionar, e realçaram a importãncia de ter um parque junto ao espaço da feira para estacionamento.Já uma cliente portuguesa deixou a sua viatura em cima do passeio, por não haver lugares livres e existir grandes filas para entrar no parque.

Os feirantes de Valença continuam indignados com o facto de a Câmara Municipal ter entregue,em 2011, à Comissão de Festas do concelho, a exploração do parque de estacionamento agregado ao campo da feira semanal. Queixando-se de que já não basta a situação económica que o país atravessa e o aumento do IVA que tem afastado os clientes, agora criticam a cobrança de um euro pelo estacionamento naquela zona envolvente.

A RVM tentou obter uma reação da Câmara Municipal de Valença,mas até ao momento não foi possível.

Todas as quartas-feiras, o espaço é transformado num parque de estacionamento, com uma placa a anunciar o pagamento de um euro, mas não obrigatório. Esta situação causa descontentamento entre os 325 feirantes, e os clientes que se metem em filas intermináveis para entrar no parque ou para estacionar nas artérias envolventes.

Recorde-se que a Feira de Valença possui na área envolvente parques de estacionamento muita próxima dos 15 mil m2.

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