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Viana do Castelo

Concurso para concessão das marinas não será retomado em 2013 – Porto de Viana

23 Novembro, 2012 - 09:23

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A gestão das marinas de recreio de Viana do Castelo vai continuar a ser assegurada pela administração portuária depois de fracassado o concurso para a concessão lançado em 2012, que não será retomado no próximo ano.

A gestão das marinas de recreio de Viana do Castelo vai continuar a ser assegurada pela administração portuária depois de fracassado o concurso para a concessão lançado em 2012, que não será retomado no próximo ano.

A garantia foi avançada pela Administração do Porto de Viana do Castelo (APVC), assumindo que a possibilidade de retomar o concurso anulado em maio, por incumprimento do vencedor, está colocada de parte.

“Agora paramos para pensar. Esse processo não será retomado, com toda a certeza, no próximo ano e por isso a gestão vai continuar na mesma”, disse à agência Lusa Vasco Cameira, administrador da APVC.

A administração portuária anunciou, a 24 de maio de 2012, o “fracasso” na concretização da concessão da gestão das três marinas da cidade por 30 anos, alegando o não pagamento da necessária caução por parte do consórcio vencedor.

O Real Iate de Viana, consórcio privado anunciado em abril como vencedor deste concurso, deveria ter apresentado uma garantia bancária no valor de 285 mil euros, o que acabou por não acontecer.

Aquele grupo de empresários locais alegou divergências com a APVC, afirmando, na altura, tratar-se de uma “burla completa”, tendo em conta que da área a concessionar, cerca de três quartos continuavam por desocupar.

Esta concessão previa um investimento global superior a seis milhões de euros e um total de 500 lugares de amarração em três marinas.

Destes, cerca de 130 seriam para barcos de mais de vinte metros, a receber na nova marina atlântica a implementar na atual doca de pesca pelo concessionário.

Atualmente, funcionam apenas duas marinas, a montante e jusante da ponte Eiffel, respetivamente com 144 e 163 pontos de acostagem.

“Vamos continuar nós com a gestão e teremos de fazer uma intervenção urgente, condicionada ao nosso envelope financeiro. A prioridade é melhorar os acessos, sobretudo na marina de jusante, para acomodar as embarcações com calado maior”, reconheceu ainda Vasco Cameira.

O administrador admite que um eventual novo concurso para concessionar as marinas de recreio só será lançado “depois de 2015 ou 2016”, pelo que, entretanto, a gestão continuará a ser assegurada pela administração portuária.

A APVC está ainda a estudar a possibilidade de avançar com uma candidatura a fundos comunitários para construir a marina atlântica.

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