A Assembleia Municipal de Paredes de Coura aprovou por unanimidade um voto de protesto, a enviar ao Governo, recusando que o concelho seja “paisagem” e reivindicando que faz “parte do país”, face à onda de encerramentos de serviços públicos.
Após o tribunal, o autarca teme outras “investidas”, nomeadamente sobre a Repartição de Finanças. Pereira Júnior explicou, no decorrer da sessão desta terça-feira à noite, que não se trata do encerramento “literal”, mas de uma mudança de instalações que, por consequência, pode obrigar à dimuição do número de funcionários, sendo as questões resolvidas via internet.
Contudo, este cenário não preocupa muito o presidente de câmara local, explicando que esses serviços, como a cobrança de IMI ou outros impostos, já são da competência da câmara.
Pereira Júnior alerta ainda para a necessidade de estar atento a uma possível reestruturação da segurança social, bem como a “ameaças de diversa ordem” ao Protocolo assinado com o Governo no âmbito da reorganização da rede de urgências.
Á semelhança do que já foi denunciado pelo presidente de Câmara de Melgaço sobre a cobrança de taxas moderadoras elevadas na Unidade Móvel de Saúde, também em Paredes de Coura está a contecer o mesmo cenário. Situção que está a desagradar o autarca de Paredes de Coura. Pereira Júnior teme que as pessoas “fujam” deste serviço.
Os deputados municipais de Paredes de Coura criticam a realização de “reformas mal apresentadas, pouco fundamentadas e sem propósito racional ou vantajoso”, pelo que “chegou o tempo de repudiar reformas cegas que parecem apenas querer desintegrar e destruir o interior do país”.
O concelho apresentou um voto de protesto ao Governo face ao fecho de serviços públicos que será agora enviado para os membros do Governo e ao Presidente da República, com os eleitos locais a reclamarem que, em Portugal, “todos são iguais”.
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