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Espanha

Combustíveis: Em Portugal dói… e em Espanha também – Forte subida registada em todo o país

4 Março, 2022 - 19:09

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Consequências da Guerra.

Vários condutores da margem portuguesa do rio Minho ficaram surpreendidos esta sexta-feira com os preços afixados na já afamada bomba da Repsol em Tui, na Galiza, [na foto]. “Quase semelhantes aos que por cá já praticam”, escreveu uma internauta nas redes sociais.

 

Toda a Espanha acordou assim. Por cá, as alterações aos preços nos combustíveis chegam às segundas-feiras. Do lado de lá, o dia habitual são as sextas-feiras. E esta doeu aos espanhóis.

 

“Hoje, dia 4 de março, o preço médio da gasolina é de 1,653 euros/litro e o do gasóleo está em 1,55/litro”, refere o jornal El Correo. “São quase três cêntimos mais que ontem [quinta-feira. Mais dolorosa foi a subida no País Basco, onde a gasolina ultrapassa 1,70 euros/litro e o gasóleo está em 1,60 euros/litro”, acrescenta.

 

Motivo? A invasão da Ucrânia por parte da Rússia, evidentemente.

 

Para dar uma ideia da dimensão da escalada de preços, o mesmo jornal refere que em maio do ano passado a gasolina s/chumbo 95 estava a um preço médio de 1,074 euros/litro e o gasóleo a 0,981 euros/litro.

 

Em Portugal, a partir da próxima segunda-feira, tanto o gasóleo como a gasolina vão ficar mais caros. O preço do diesel aumenta 14 cêntimos, o maior aumento semanal de sempre, enquanto na gasolina a subida vai ser de oito cêntimosadiantou ao ECO fonte do setor.

 

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 1,2 milhões de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.

 

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

 

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

 

 

[Fotografia: Maria Barreiro]

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