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País

Combustíveis: Avalanche de portugueses em Tui – “Até bidões levam na mala para encher!”

5 Março, 2022 - 22:34

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Efeitos da Guerra.

Se por cá a afluência aos postos de combustível foi significativa durante todo o dia, a loucura aumentou ao início da noite. Sobretudo em Tui, na Galiza, do outro lado do rio Minho.

 

“Surreal! Há aqui condutores que abastecem o carro e depois vão à mala e tiram bidões para encher também!”, descreveu um condutor à Rádio Vale do Minho.

 

A imagem que nos foi cedida ilustra claramente o cenário descrito. Tal como aconteceu deste lado do rio Minho. Não só no distrito de Viana do Castelo como por todo o País, conforme deu conta a TSF que, em Lisboa, percorreu vários postos de combustível.

 

Cláudia já espera há longos minutos na fila. O aumento dos preços não é a sua preocupação número um. A lisboeta teme consequências de maior escala, receando que a guerra possa, a curto prazo, acabar com o abastecimento do combustível. “Temo que possa haver alguma escassez”, afirmou a condutora àquela emissora.

 

Recorde-se que, para segunda-feira, é esperado um disparo no preço dos combustíveis. Com o preço do barril de brent a bater máximos, os consumidores vão agora ter de pagar mais para abastecer o carro.

 

O preço do diesel aumenta 14 cêntimos, o maior aumento semanal de sempre, enquanto na gasolina a subida vai ser de oito cêntimosadiantou ao ECO fonte do setor.

 

Este aumento é substancialmente superior face aos 2,5 cêntimos de aumento no gasóleo e dois cêntimos na gasolina da semana passada. Isto porque o barril de brent, que serve de referência ao mercado europeu, chegou a cotar nos 119,78 dólares, um máximo de 11 anos (11 fevereiro de 2011). Esta sexta-feira o ouro negro já esteve a cotar acima dos 114 dólares, mas agora segue a negociar nos 112,37 dólares, o que representa uma subida de 1,73%.

 

Uma escala de preços que reflete os receios do Ocidente de que as sanções económicas e financeiras vão causar disrupção nas exportações russas de petróleo, reduzindo a oferta num mercado já desequilibrado por uma forte procura pós-pandémica.

 

 

[Fotografia: Cedida à Rádio Vale do Minho]

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