O presidente da Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima (CIM) diz que o distrito de Viana do Castelo tem de apostar em novos serviços rodoviários e ferroviários, como forma de ter uma alternativa "razoável", não substituindo as SCUT, mas proporcionando melhores meios de acessibilidade. Na Assembleia Intermunicipal da CIM, que decorreu esta segunda-feira, em Vila Nova de Cerveira, Rui Solheiro confirmou que a secretaria de Estado dos Transportes já mostrou abertura para este processo, aguardando apenas a proposta que deve chegar até ao final deste mês.
O socialista explicou que a intenção da CIM é incluir a valorização dos serviços rodovários e ferroviários da região alto-minhota no mesmo pacote, sobre a qual a entidade quer ter algum poder de decisão e gestão, através da assinatura de um contrato com a tutela para a transferência de algumas competências nesta matéria.
Declarações de Rui Solheiro, que estima entre 16 a 20 milhões de euros, o investimento necessário para valorizar e reforçar a linha ferroviária do Minho, agregada à rodoviária.
A Assembleia Intermunicipal da CIM Minho-Lima aprovou, esta segunda-feira, apenas com uma abstenção, um voto de recomendação proposto pela bancada socialista e dirigido ao Governo, para a valorização e electrificação da linha ferroviário do Minho, solicitando ainda novos horários e revisão da política de tarifários. O documento, lido pelo presidente da assembleia intermunicipal, Rui Taxa, realça que "o comboio é um veículo prioritário e fundamental de mobilidade nesta região com níveis de desenvolvimento carenciados, ligando os principais centros servidos pela linha do Minho, favorecendo ainda a cidade de Vigo".
O voto de recomendação, que apela a "urgência" de implementação de medidas necessárias à viabilização económica e eficácia da linha ferroviária do Minho, vai ser agora remetido para o primeiro-ministro, ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Refer, CP, deputados do Alto Minho e Governandor Civil.
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