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Viana do Castelo

Chineses poderão estar interessados nos Estaleiros de Viana

4 Março, 2013 - 16:53

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O presidente da Câmara de Viana do Castelo admitiu esta segunda-feira que investidores chineses poderão ter interesse nos estaleiros navais da cidade, possibilidade levantada após a visita do embaixador em Portugal à empresa.

O presidente da Câmara de Viana do Castelo admitiu esta segunda-feira que investidores chineses poderão ter interesse nos estaleiros navais da cidade, possibilidade levantada após a visita do embaixador em Portugal à empresa.

O autarca José Maria Costa explicou à agência Lusa que a visita do embaixador da China em Lisboa aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) aconteceu na passada sexta-feira, a convite do município.

“Durante a visita, o senhor embaixador demonstrou interesse e perguntou pela situação da empresa e qual a previsão da solução, se será através de uma concessão ou privatização. Penso que haverá interesse de alguns empresários chineses nos ENVC”, admitiu o autarca.

Os estaleiros de Viana estão em reprivatização há mais de um ano, mas o ministro da Defesa já admitiu, em fevereiro, que a investigação da Comissão Europeia aos apoios públicos atribuídos aos ENVC “inquina de forma dramática” o processo, admitindo-se nesta altura outros cenários, como a concessão.

Segundo o autarca socialista de Viana do Castelo, o embaixador chinês comprometeu-se em agendar para breve uma nova visita ao concelho.

“Ele próprio disse que ia entrar em contacto com o ministro dos Negócios Estrangeiros português sobre o procedimento a adotar caso se apresentem interessados chineses na exploração dos ENVC”, explicou ainda José Maria Costa.

Oficialmente, no processo de reprivatização, que está suspenso desde dezembro, continua apenas o grupo russo RSI Trading, que estendeu a validade da proposta vinculativa por mais 60 dias, até maio.

Na corrida estava também o grupo brasileiro Rio Nave, que não estendeu a proposta apresentada formalmente em novembro, por aguardar informações do Governo português sobre as averiguações em curso por Bruxelas aos 180 milhões de euros de apoios públicos que forma concedidos entre 2006 e 2007.

No entanto, o grupo brasileiro assume manter o interesse nos ENVC.

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