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Vila Nova de Cerveira

“Cerveira é exemplo de autarquia que soube utilizar as artes como área em que valeria a pena investir”

7 Agosto, 2022 - 13:36

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Presidente da Assembleia da República na Conferência Internacional We Must Take Action – Pode a Arte Mudar o Mundo?

O presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira considera que a “elite política” portuguesa está mais sensível à produção cultural fora dos grandes centros urbanos.

 

Prova disso, considerou Rui Teixeira, foi a presença do Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, este sábado, na Conferência Internacional We Must Take Action – Pode a Arte Mudar o Mundo?, inserida na 22ª Bienal Bienal Internacional de Arte de Cerveira.

 

“Tê-lo hoje aqui [para Augusto Santos Silva], além de uma enorme honra, é motivo de confiança no futuro”, considerou o autarca cerveirense.

 

“A atenção com os territórios, que não os grandes centros urbanos, é um ato distintivo. O nosso Governo está a empreender essa política de desenvolvimento do país como um todo, e sabemos que no Parlamento o temos a si [Augusto Santos Silva] como o garante de que representatividade corresponde a uma dinamização efetiva de todo o país”, acrescentou.

 

Já em declarações à Rádio Vale do Minho, o Presidente da Assembleia da República considerou que “Cerveira é exemplo de uma autarquia que soube utilizar as artes plásticas e a arte contemporânea como área em que valeria a pena investir, criando assim uma marca distintiva para o concelho e para a região”.

 

Taxativo, Augusto Santos Silva sublinha que “a Bienal de Cerveira resultou do encontro feliz entre artistas e autarcas que souberam compreender como a partir das artes se poderia construir uma nova imagem de marca para o concelho e para o desenvolvimento local”.

 

A XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira mantém este ano o seu formato híbrido, conjugando exposições e eventos de fruição presencial, com atividades no meio digital, como as entrevistas com artistas, visitas guiadas, ‘performances’ e intervenções artísticas, entre outras ações.

 

A bienal tem o apoio da Direção-Geral das Artes, no âmbito da candidatura Fundação Bienal de Arte de Cerveira: a Arte Contemporânea integrada na sociedade e no mundo, no valor global de 294.212 euros.

 

Na última edição, em 2020, foram apresentadas mais de 350 obras de cerca de 370 artistas de 38 países.

 

Nesse ano, o evento contabilizou mais de 100 mil visitantes presenciais e virtuais.

 

Daquele total, quase 30 mil passaram pelos espaços expositivos em Vila Nova de Cerveira. Já no formato digital, através das redes sociais, a bienal contabilizou 70 mil visualizações e cerca de três mil participantes nas visitas virtuais.

 

 

[Fotografias capa: Rádio Vale do Minho]

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