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Começa esta segunda-feira a fase de resposta aos Censos 2021 pela internet. Depois do período em que foram distribuídas as respetivas cartas, país e ilhas têm agora até ao próximo dia 3 de maio para aceder ao site da iniciativa do Instituto Nacional de Estatística para dar resposta.
Ainda assim, para aqueles que não conseguirem responder pela Internet, há outras formas de participar:
- Telefone, para grupos da população com maior dificuldade na resposta pela Internet ou impedidos de contacto presencial;
- E-balcão nas Juntas de Freguesia, mediante “condições de acessibilidade locais e em função da respetiva situação de saúde pública”;
- Autopreenchimento dos questionários em papel entregues pelos recenseadores.
Será na “fase de conclusão dos Censos, a partir de 31 de maio, que a resposta resultará do contacto presencial dos recenseadores e apenas junto dos alojamentos que ainda não tenham respondido por outro modo”, esclarece o INE. O organismo ressalva que foi delineado “um Plano de Contingência de forma a garantir a realização da operação censitária com qualidade e protegendo a saúde de toda a população”.
O INE abriu um processo de recrutamento de 11 mil recenseadores, mas as candidaturas superaram largamento o número de vagas. Foramcerca de 60 mil as candidaturas a nível nacional para esta operação estatística, que passaram pelo processo de seleção pelas autarquias locais durante o mês de março.
Não responder pode dar multa até 50 mil euros
Convém mesmo arranjar tempo para responder ao Censos 2021. De acordo com o jornal O Minho, todos os que se negarem a responder arriscam uma coima que pode chegar aos 25 mil euros para pessoas singulares e 50 mil para coletivas.
Aquele jornal lembra os números 2 a 6 do artigo 27.º da Lei n.º 22/2008, de 13 de maio de 2008, onde quem se recusar a preencher os seus dados neste recenseamento arrisca a coima que vai de 250 a 25 mil euros para singulares e 500 a 50 mil para coletivos.
O produto das coimas apreendido nos processos de contra-ordenação reverte em 40% para as autoridades estatísticas e em 60% para o Estado e na totalidade para as Regiões Autónomas.
[Fotografia: DR]
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