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Alto Minho

Cenário socioeconómico negro na região: AEVC fala em 65% de insolvências e consumo cai 30%

11 Junho, 2012 - 09:44

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O ano de 2012 está assim a revelar-se complicado para tecido socioeconómico da região, cenário que pode agravar-se ainda mais até ao final do ano se se mantiver a tendência de decréscimo consecutivo do volume de negócios, na ordem dos 30 por cento em comparação com o mesmo período de 2011. Nem o período pascal serviu de salvação dos negócios.

No decorrer dos primeiros quatro meses deste ano, o distrito de Viana do Castelo registou um crescimento de 65 por cento do número de insolvências declaradas desde Janeiro.

O ano de 2012 está assim a revelar-se complicado para tecido socioeconómico da região, cenário que pode agravar-se ainda mais até ao final do ano se se mantiver a tendência de decréscimo consecutivo do volume de negócios, na ordem dos 30 por cento em comparação com o mesmo período de 2011. Nem o período pascal serviu de salvação dos negócios.

Estes são os dados revelados pelo barómetro de confiança económica promovido pela Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC).

O dirigente associativo fala em números preocupantes que devem incitar a uma reflexão profunda.

Luís Ceia destaca a existência de “muito pessimismo” entre empresários.

O presidente da associação vianense apela a uma maior mobilização de todas as entidades para contrariar esta situação, com o objetivo de criar condições mais favoráveis ao crescimento e competitividade da região.

A indefinição em torno do dossier das portagens está também a criar uma má expetativa entre os empresários do distrito. Luís Ceia explica que nada se sabe sobre o fim das isenções, e critica “medidas em cima da hora” que só prejudicam as contas das empresas.

Desde que foi lançado no primeiro trimestre de 2011, este instrumento de amostragem do desempenho da economia no concelho de Viana do Castelo registou agora o pior cenário, com um total de 90 por cento de respostas que dão conta de quebras nas vendas de Janeiro a Abril.

De acordo com os dados obtidos de entre um painel de quase uma centena de empresas dos vários ramos de atividade, a média das perdas no volume de negócios é de 30 por cento relativamente a igual período do ano passado, com agravante de o período da Páscoa ter continuado a não servir de atração para os visitantes espanhóis. Um fator que tem reflexos particularmente importantes no comércio, na hotelaria e na restauração.

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