O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, vai presidir à inauguração da 16.ª edição da Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira.
O director da Fundação da Bienal de Cerveira realça que, uma visita "ao mais alto nível", é o reconhecimento do trabalho desenvolvido. Augusto Canedo diz que o convite a Cavaco Silva já tinha sido endereçado há dois anos, mas por motivos de agenda só agora é possível essa deslocação.
A esta edição da bienal concorreram mais de 400 artistas de 27 países, com um total de 725 obras, mais 34 por cento do que em 2009.
Foram selecionados 82 artistas e 115 obras, estando representados 14 países, com particular incidência para Portugal, Brasil e Espanha.
Augusto Canedo não tem dúvidas de que esta 16ª edição "é uma das melhores de sempre".
O presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira salienta a importância da presença de Cavaco Silva nesta bienal, realçando que já não é a primeira vez que o certame recebe a visita da entidade máxima do país. José Manuel Carpinteira explica vem "dar mais visibilidade e projecção ao evento".
Além da inauguração da 16ª Bienal de Arte Internacional de Vila Nova de Cerveira, O autarca local vai dar a conhecer a Cavaco Silva não só as potencialidades do concelho, como também os problemas que enfrenta mediante a actual conjuntura económico-financeira.
O escultor José Rodrigues será homenageado por Cavaco Silva nesta edição da bienal, através de uma conferência e de uma mostra de maquetas de cenografia para teatro.
José Rodrigues, que já dirigiu a bienal, foi um dos fundadores da Cooperativa Cultural Árvore, no Porto, e a sua obra plástica engloba domínios criativos como desenho, cenografia, medalhística, cerâmica, gravura e sobretudo a escultura, tendo obras expostas em diversos espaços tanto nacionais e estrangeiros.
Recorde-se que antes de Cavaco Silva, já Jorge Sampaio, enquanto Presidente da República, tinha marcado presença na mais antiga mostra de Arte do País.
Segundo fonte da organização, Cavaco Silva vai ainda entregar o Prémio Bienal de Cerveira, que ascende a 10 mil euros, o Prémio Revelação, no montante de 2.500 euros, e prémios de aquisição de obras no valor de até 37.500 euros.
A bienal, que já completou trinta anos, decorre até 17 de setembro e integra conferências e debates sobre temas como Indústrias Criativas, Bienal – Redes 2011, Performances Hoje e Inter Gerações e a Arte.
Ateliers infantis, residências artísticas e visitas guiadas completam o programa que oficialmente arranca este sábado,pelas 16:00 horas.
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