Multiplicam-se as manifestações contra o Governo convocadas nas redes sociais. Depois da “Geração à Rasca”, outros movimentos insurgiram-se contra o Governo e agora o deputado municipal de Valença, Carlos Natal, lidera um evento agendado para 02 de Março, denominado ‘Cerco ao Parlamento’.
O objetivo é protestar em frente à Assembleia da República, “o tempo necessário, para levar ao derrube do atual regime”.
À RVM, o deputado do PSD que defendeu a permanência de um serviço de urgências em Valença, está novamente a apoiar um movimento cívico em defesa da população que incentiva a retirada dos partidos do poder e substituir por cidadãos independentes.
Referindo-se ao facto de que “os portugueses não se reveem nos partidos”, Carlos Natal explica que é necessária uma reformulação do atual regime do país.
A ideia não é acabar com os partidos políticos, “que continuariam como movimento de opinião, mas os deputados devem ser eleitos individualmente”.
O movimento está a ser divulgado através do Facebook, tendo já cerca de 5 mil pessoas sido convidadas para participar.
Outras medidas estão a ser pensadas e que vão sendo anunciadas até à data do evento.
O mentor do movimento garante que além desta concentração, todos os portugueses espalhados pelos vários pontos do país vão ser chamados a participar, “contribuindo das mais diversas formas”.
Sem receios de ser acusado de radicalismo, Carlos Natal diz que o estado do país merece “abanões mais radicais”.
As manifestações ganham força nas redes sociais e demarcam-se das estruturas políticas. Surgiram com movimentos como o “Geração à rasca”, com pessoas que convocam as outras através da internet. Em Portugal já houve vários protestos do género, com participação e efeitos muito distintos.
O novo movimento que surgiu no Facebook carateriza-se pela “permanência permanente”.
De acordo com Carlos Natal, o ‘Cerco ao Parlamento’ começa nesse dia e termina com a queda do atual regime. “Será implementada a 4ª Republica Portuguesa, em que o poder está efectivo está nos cidadãos Portugueses”.
A concentração está marcada para dia 02 de Marços, pelas 15h00, em frente à Assembleia da República.
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