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Caminha

Caminha/Argela: Câmara vai intervir no caminho da Veiga

30 Abril, 2016 - 21:17

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Trabalhos começam na próxima semana.

A Câmara de Caminha vai intervir, já na próxima semana, no caminho da Veiga, em Argela, para resolver problemas que afligem os argelenses, dando assim resposta imediata a questões colocadas pela Junta de Freguesia e pelos cidadãos. A promessa foi feita pelo presidente da Câmara, Miguel Alves, durante a reunião descentralizada que decorreu na sede da Associação de Reformados e Pensionistas de Caminha, onde outrora funcionou a escola primária.
Argela acolheu a primeira reunião descentralizada em novembro de 2014, tendo sido anunciada na altura a apresentação do plano de toponímia para a freguesia. Ao regressar a Argela, ontem, esta foi também uma das questões resolvidas. O processo, conforme informou o presidente da Câmara, está concluído e a implementação de toponímia e dos números de polícia vai avançar em breve. Ficam assim resolvidos múltiplos problemas, relacionados com a entrega de correspondência, a assistência médica local, a qualidade do serviço comercial de entrega de encomendas e mercadorias, o transporte de táxi, a valorização turística da localidade ou outras situações do quotidiano. Presentemente, a freguesia conta 64 nomes de ruas, largos, caminhos e praças, relacionados com a sua história.
Como referiu a presidente da Junta, Sandra Ranhada, o projeto vai a meio – muito foi feito em Argela e muito há ainda a fazer. A autarca sublinhou o excelente entendimento com a Câmara e o diálogo fácil com o presidente Miguel Alves, que “não é um presidente de gabinete, mas uma pessoa que se desloca ao local para conhecer as situações”, frisou.
A autarca elencou várias necessidades da freguesia, como o arranjo do caminho da Veiga (a que já foi dada resposta), a melhoria da ligação às Argas, arranjos no cemitério, mas também a requalificação do caminho entre Argela e Venade (Colarinha e Aldeia Nova), um dos projetos submetidos ao Orçamento Participativo, que nesta edição não recolheu os votos suficientes para poder avançar nesse contexto.
O abandono de materiais orgânicos e inorgânicos na estrada entre Argela e Vilar de Mouros (que seria abordado igualmente por Luís Quarteu) também preocupa a presidente da Junta. O vice-presidente da Câmara, Guilherme Lagido informou a propósito da dificuldade de identificar o dono do terreno para correspondente notificação, tendo-se avançado algumas hipóteses, que a Câmara vai agora explorar, na tentativa de identificar esse proprietário.
Sandra Ranhada ainda falou do muito que foi feito em pouco mais de meio mandato, destacando a toponímia, limpeza de margens, construção e muros, repavimentações e arranjos de caminhos, limpeza de caixas de águas e realização de atividades para a população, além de iniciativas recreativas e de lazer, entre outros.
Destacou também a questão do saneamento, lamentando a lacuna total da freguesia neste domínio, tal como acontecia com o caso da toponímia. “Aqui não há um metro de saneamento”, lamentou.
A questão das águas e do saneamento seria colocada também por alguns dos cidadãos que intervieram. Na resposta, Guilherme Lagido e Miguel Alves explicaram os planos do Município para esta área. O presidente referiu que o projeto de execução para Argela está pronto e devidamente aprovado, orçando em 1,9 milhões de euros, pelo que a sua concretização só será possível com recurso a fundos comunitários. Como em Argela, há necessidades semelhantes em Vilar de Mouros e Âncora, envolvendo um investimento total da ordem dos 3 milhões de euros, valor que poderá descer um pouco na atual conjuntura do país.
A Câmara vai proceder à candidatura de projetos de forma a contemplar parte das obras necessárias nas três freguesias, estando ciente das limitações do quadro comunitário em vigor. A previsão, adiantou Miguel Alves, é que possa haver obras no terreno em 2017.
Ficou ainda determinado que o vice-presidente irá visitar muito em breve, com a Junta de Freguesia, locais onde existem problemas relacionados com a rede de água, admitindo que possam ser feitas algumas intervenções, antes das obras de maior envergadura, que serão incluídas nas mesmas candidaturas do saneamento, até porque as regras comunitárias assim o exigem.
Na reunião de ontem intervieram vários argelenses, casos de Paulo Fernandes, Armindo Pires, Jorge Rocha, Abel Cunha, António Santos e Luís Quarteu, maioritariamente para colocar situações que pretendem ver resolvidas, mas também para agradecer a intervenção da Câmara na sequencia de assuntos expostos na primeira reunião descentralizada.

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