A Ministra da Habitação esteve esta quarta-feira em Caminha.
Marina Gonçalves visitou o Bairro dos Pescadores e assistiu à celebração dos contratos da transferência da gestão de imóveis da IP Património para o IHRU e de arrendamento para habitação permanente, no Bairro dos Pescadores, entre o IHRU e o Município de Caminha.
“Iniciamos este novo ano em Caminha da melhor forma. Iniciamos o ano com o foco e o olhar em promover políticas públicas habitacionais”, referiu o Presidente da Câmara de Caminha. Para além de elogiar política do Estado, Rui Lages deixou um desafio.
“Não posso deixar de elogiar esta atitude do Estado em querer alocar o seu património ao serviço da população. Por isso, permitam-me aqui lançar ainda um desafio. Temos três casas que pertencem ao ICNF, junto à Mata Nacional do Camarido, numa zona nobre e na entrada da Vila de Caminha. Gostaríamos também de ver essas casas requalificadas e que pudessem servir a nossa população. Dar um uso habitacional a esse mesmo complexo”.
Da agenda fez parte uma visita ao Bairro dos Pescadores e aos edifícios devolutos localizados na Estação de Caminhos de Ferros de Caminha.
Para o Presidente da Câmara de Caminha “a habitação não é apenas um teto sobre as nossas cabeças; é a base das nossas vidas, o local onde construímos famílias, projetamos sonhos e concretizamos o nosso porto de abrigo”, sublinhando que “enquanto decisores públicos que somos, devemos reconhecer que a habitação é um direito fundamental, uma necessidade básica que sustenta a nossa dignidade como seres humanos”.
Sobre o programa habitacional Primeiro Direito, Rui Lages realçou que “surge como uma luz ao fundo do túnel. Este programa não é apenas uma resposta aos desafios habitacionais, mas é também uma demonstração clara do compromisso em construir uma sociedade mais justa e inclusiva”.
Relativamente à transferência da gestão de imóveis da IP Património para o IHRU, o Presidente da Câmara sublinhou que “temos na vila de Caminha duas casas, que pertencem às Infraestruturas de Portugal que estão devolutas, abandonadas e sem fim atribuído. Hoje, essas casas passarão a ter nova vida. Serão reabilitadas e serão colocadas no mercado habitacional, por forma a aumentarmos o parque público habitacional no nosso concelho”.
Sobre o desafio lançado por Rui Lages, relativamente à transferência das casas pertencentes ao ICNF, António Leitão, Presidente do Conselho Diretivo do IHRU, respondeu já existir um acordo com o ICNF, faltando a sua respetiva formalização.
A Ministra da Habitação referiu que “a habitação é um direito fundamental e que é objetivo das políticas habitacionais dar resposta às necessidades reais das famílias para que todos possam viver condignamente”.
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