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Caminha

Caminha: Rede de gás natural está a chegar «ao coração do concelho»

6 Novembro, 2016 - 00:59

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Executivo prevê que os trabalhos possam estar concluídos até ao final de março de 2017.

A rede de gás natural está a chegar a Caminha e Vilarelho, prevendo-se que os trabalhos possam estar concluídos até ao final de março de 2017. O Executivo ponderou e acautelou com a EDP Gás o calendário mais conveniente para a população, capaz de minimizar os inconvenientes que estes trabalhos sempre provocam, mas que são indispensáveis a respetiva “onda de modernidade, porque não queremos um concelho onde tenhamos de andar a carregar botijas de gás para sempre”, conforme salientou o presidente da Câmara, Miguel Alves.
A questão foi levantada pela munícipe Margarida Rio Tinto Lages, na última reunião descentralizada, que pretendia saber quando chegaria o gás natural “ao coração do concelho”. Em resposta, o vice-presidente, Guilherme Lagido, informou que o Município conseguiu planear a instalação da rede de gás fora das épocas altas, centrando as obras nos meses de outubro a março de 2017. Segundo adiantou, a planificação acordada prevê a realização de trabalhos em Vilarelho e na periferia do Centro Histórico até ao final do ano, enquanto o Centro Histórico propriamente dito e a zona circundante deverão ser intervencionados até ao final e março de 2017.
Guilherme Lagido alertou para o facto destes prazos poderem sofrer acertos, devido às obras que decorrem entretanto noutras freguesias, garantindo que o Executivo estará atento ao desenvolvimento dos trabalhos.
Houve contratempos que originaram atrasos, com algumas intervenções a revelarem-se mais difíceis, como foi o caso da passagem no rio Âncora. Miguel Alves apelou, a propósito, para o importante papel das Juntas de Freguesia, que deverão seguir os trabalhos e chamar a atenção sempre que identifiquem qualquer problema, exemplificando com o que se passou em Moledo, onde o autarca Joaquim Guardão interveio por diversas vezes, sempre que considerou oportuno fazer ouvir a sua voz. “O gás natural é um sinal de modernidade, mas implica obras que trazem sempre alguns inconvenientes”, concluiu.
Recorde-se que o concelho de Caminha está a beneficiar de um investimento da EDP Gás de cerca de três milhões de euros que permitirá a implantação até 2017 de uma infraestrutura de armazenamento e distribuição de gás natural. A obra inclui a ligação a 2000 pontos de abastecimento nos territórios da freguesia de Vila Praia de Âncora, União de Freguesias de Moledo e Cristelo e União de Freguesias de Caminha e Vilarelho e tem como objetivo a diversificação das fontes energéticas do concelho.

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