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Caminha

Caminha: Rede Complementar de Apoio à população “volta a ter papel fundamental” – Recorde como funciona

30 Dezembro, 2021 - 15:15

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Rede foi criada no início da pandemia da COVID-19.

A Rede Complementar de Apoio à população de Caminha “volta a ter um papel fundamental”. As palavras são do Município de Caminha num dia em que aquele concelho alcançou os 163 casos ativos de COVID-19, sendo um dos mais afetados no Vale do Minho.

 

Criada em março de 2020, esta rede volta a mostrar toda a utilidade sobretudo aos idosos e grupos mais vulneráveis, assim como a pessoas que se encontrem em isolamento ou impedidas, de alguma forma, de realizar as suas compras e tarefas normais do dia-a-dia.

 

“A Rede nunca foi interrompida, mas o Município alerta para este recurso, que continua disponível à distância de um telefonema”, aponta a autarquia liderada por Miguel alves.

 

Géneros alimentares e medicamentos constituem a maioria das muitas centenas de pedidos atendidos ao longo deste período, mas há outros serviços prestados, desde entregas de botijas de gás ou fraldas para bebé até aos menos habituais, como carregamentos de telemóveis a pessoas mais idosas e cintas pós-operatório, combustível para máquinas agrícolas e outros.

 

Esta iniciativa do Município de Caminha tem sobretudo como objetivo “satisfazer pedidos de munícipes que, por serem pessoas com riscos de saúde acrescidos ou por manterem o recato que a situação exige, não podem ou não querem deslocar-se ao exterior para adquirir bens considerados fundamentais na gestão quotidiana”.

 

A estrutura foi montada em tempo recorde, com o apoio das freguesias, quando a pandemia começava a ameaçar a população e contou com a adesão e profissionalismo dos funcionários do
Município que têm percorrido as diversas freguesias.

 

A Rede é coordenada pelo Município de Caminha, integra um representante de cada Junta de Freguesia (Presidente da Junta), bem como uma equipa técnica orientada pelas chefias de Divisão.

 

Recorde-se que a Rede Complementar de Apoio “dirige-se a toda a população do concelho de Caminha, tenha ou não dificuldades económicas. Pretende-se evitar que pessoas com maiores fragilidades do ponto de vista da saúde tenham que sair de casa, comprometendo-se o Município a cumprir com a lista de compras atribuída”, explica a edilidade.

 

Nos casos em que a pessoa apresente, de forma comprovada, dificuldades económicas, o Município assume a despesa em parte ou no seu todo. “A Rede Complementar de Apoio continuará no terreno até a situação pandémica estabilizar”.

 

 

[Fotografia: Ilustrativa/DR]

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