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Caminha

Caminha: Quinta da Barrosa livre de litígios e já na posse do Município

18 Maio, 2017 - 10:45

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Executivo Municipal aprovou um acordo de compensação que obrigará o Município a pagar 75 mil euros ao proprietário de uma parcela da Quinta.

O Executivo Municipal de Caminha aprovou esta quarta-feira um acordo de compensação, que obrigará o Município a pagar 75 mil euros ao proprietário de uma parcela da Quinta da Barrosa pela alteração do destino do terreno. Miguel Alves, depois do acordo com os demais herdeiros, que envolveu o pagamento de 240 mil euros (já liquidados), conseguiu também negociar esta última parcela, encerrando um processo de muitos anos, e restituindo a propriedade a Vila Praia de Âncora e ao concelho.
Termina assim o imbróglio que envolvia a Quinta da Barrosa. O diálogo entre o presidente da Câmara e António Manuel Gomes de Carvalho, herdeiro de uma parcela da Quinta com 6090 m2, permitiu chegar a um acordo. A Câmara pagará 75 mil euros em duas parcelas, liquidando a primeira já este mês.
O Município pagou, em abril deste ano, a segunda e última tranche dos 240 mil euros (120 mil euros) que a Câmara tinha em dívida com alguns dos herdeiros dos terrenos do Dólmen da Barrosa, em Vila Praia de Âncora. Nessa altura, conforme foi noticiado, estava em fase de conclusão o acordo com o herdeiro que sempre ficou de fora nas propostas feitas pelo Município e que não obteve resposta, por parte do anterior Executivo, à sua última missiva.
A Câmara de Caminha e os herdeiros dos proprietários da Quinta da Barrosa celebraram um acordo que previa o pagamento de 240 mil euros pelos terrenos, em duas tranches iguais, liquidando imediatamente a primeira parcela, de 120 mil euros. Em abril último ficou resolvido este assunto.
Recorde-se que o anterior Executivo assumiu o compromisso, através de proposta aprovada em reunião de Câmara, de entregar aos herdeiros da propriedade três apartamentos de tipologia dois, até 31 de dezembro de 2013, o que nunca aconteceu. Como o Município também não dispunha, nem dispõe, desses imóveis, o atual presidente de Câmara, Miguel Alves, viu-se obrigado a encetar novas negociações, que chegam agora ao seu termo. Com a ajuda da população, que se mobilizou através do Orçamento Participativo, foi já recuperada a zona envolvente do Dólmen da Barrosa e os projetos para aquele local incluem a sua forte dinamização e projeção enquanto “porta” do Megalitismo no Alto Minho.

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