PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Caminha

Caminha: PSD convicto de que Júlia Paula foi alvo de cabala política – PS repudia acusações

1 Fevereiro, 2017 - 09:13

133

0

Em comunicado enviado à imprensa, a concelhia social-democrata refere que a ex-presidente da Câmara foi «alvo de uma das maiores cabalas políticas de que há memória, da qual se conhecem agora , publicamente, os protagonistas».

O PSD de Caminha mostrou-se satisfeito por “chegar ao fim mais um lamentável episódio da vida política caminhense criado por todos aqueles que tentaram destruir a carreira política e profissional da Dra Júlia Paula Costa”.
Em comunicado enviado à imprensa, a concelhia social-democrata refere que a ex-presidente da Câmara foi “alvo de uma das maiores cabalas políticas de que há memória, da qual se conhecem agora , publicamente, os protagonistas”. O PSD considera que “não é inocente o facto de algumas testemunhas serem as mesmas em todos os processos colocados de forma anónima, à ex presidente de Câmara”. Aquela força política refere-se concretamente a Rosa Sampaio, assessora de comunicação da autarquia caminhense e Joaquim Guardão, presidente da concelhia do PS de Caminha.
Para o PSD de Caminha, “fica a séria dúvida se quem criou toda esta cabala à volta da dra Júlia Paula, serão o mesmos que conseguiram uma vitória política há três anos atrás, depois de tanto tempo a fazerem denúncias com base em habilidades e anonimatos”. Em declarações à Rádio Caminha, a líder da concelho laranja, reiterou as acusações. “Foi uma verdadeira cabala política, tentaram destruir a carreira política de Júlia Paula Costa”, disse Liliana Silva.
A posição do PSD de Caminha surge na sequência do acordo alcançado entre o jornalista Manso Preto e a ex-presidente da Câmara Júlia Paula Costa. De acordo com a notícia avançada pelo jornal “O Caminhense», o jornalista, que estava acusado pelo Ministério Público dos crimes de injúria e difamação agravada, declarou que foi usado inocentemente para prejudicar a imagem política da ex-presidente de Câmara Júlia Paula Costa, mostrando-se arrependido por divulgar mensagens através de correio electrónico cujo respectivo teor “era ofensivo da dignidade pessoal e do bom nome profissional de Júlia Paula Costa”.

PS repudia calúnias lançadas pelo PSD

Entretanto, o PS já reagiu ao comunicado emitido pelo PSD de Caminha referente a este processo. Ainda de acordo com “O Caminhense”, o Partido Socialista de Caminha e Vila Praia de Âncora repudiam veementemente as afirmações tornadas públicas pelo PSD Caminha, dizendo que na política não vale tudo. “As insinuações, as suspeições, as calúnias e as acusações lançadas pelo PSD contra o Presidente da Câmara Municipal, Miguel Alves e o Presidente da Comissão Política Concelhia do PS Caminha, Joaquim Guardão, revelam bem o íntimo e a má formação política e cívica dos dirigentes daquele que é o maior partido da oposição, o PSD Caminha”, pode ler-se num comunicado enviado àquele jornal.
Contactado pela Rádio Caminha, Rui Lages, dirigente do PS de Caminha, disse que estas insinuações e acusações da concelhia laranja demonstram que “o PSD está fragilizado e sem liderança”. Àquela emissora local, Rui Lages admitiu mesmo a possibilidade de os visados do “vil ataque” do PSD recorrerem às instâncias judiciais competentes, para assim reporem o seu bom nome e dignidade.

Rosa Sampaio exerce direito de resposta

Mais recentemente, Rosa Sampaio, assessora de comunicação na Câmara de Caminha, exerceu o direito de resposta no jornal “O Caminhense” onde rejeita as insinuações feitas por parte do PSD. “Publicou o Jornal Caminhense um texto onde o meu nome é mencionado de forma equívoca, abusiva e cobarde, que considero absolutamente lesivo da minha honra pessoal e profissional; Rejeito liminarmente todas as insinuações nele contidas, diretas e indiretas, num exercício costumeiro de “pescadinha de rabo na boca” ou “ciclo vicioso”, em que se emite um comunicado, o órgão de comunicação publica e amplifica e posteriormente isso é partilhado nas redes sociais;Não conheço “processos colocados de forma anónima” seja a quem for, tipologia que em Direito aliás não existe; Nos casos em que fui chamada a testemunhar em Tribunal havia e há autores bem identificados, pessoas cujos nomes constam dos processos, mas que o Jornal teima em ignorar”, esclarece Rosa Sampaio. Ainda no mesmo documento, a autora diz que não abdica “de qualquer direito enquanto cidadã, incluindo ser testemunha, voluntariamente ou não; Não me deixarei intimidar, nem admitirei perseguições; A paciência e a tolerância têm limites; A Liberdade de Imprensa também tem limites: os da verdade, da decência, da competência e da Lei; Não desejo, neste momento, alongar-me muito mais sobre este ataque mesquinho, ridículo e despropositado, próprio da politiquice medíocre e desavergonhada, que não conhece regras nem limites; à qual sou alheia e com cujos métodos não pactuo; que não dignifica a Democracia nem a Comunicação Social; Não aceitarei nunca que a minha honorabilidade pessoal e/ou profissional seja posta em causa, seja onde for, muito menos quando esse órgão é dirigido por alguém condenado em Tribunal a pena de prisão por tripla fraude; Reservo o direito de tomar outras atitudes, junto de outros organismos, mas designadamente de comunicar este caso infeliz à Entidade Reguladora para a Comunicação Social, assim como à Comissão da Carteira Profissional de Jornalista e Sindicato dos jornalistas, eventualmente instruído de mais documentação.”, conclui.

Últimas