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Caminha

Caminha: PSD acusa gestão socialista de ‘discriminar as pessoas e famílias no concelho’

22 Setembro, 2016 - 11:31

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Sociais-democratas não desarmam e atiram com números que consideram reprováveis.

O PSD de Caminha acusa a gestão socialista da Câmara local de “discriminar as pessoas e as famílias no concelho de Caminha e a por em causa a manutenção de instituições históricas , levando ao colapso e a mais desemprego, como já o fez com a Ancorensis Cooperativa de Ensino”. Em causa está o voto do PS, em reunião de Câmara, contra a proposta do PSD de apoio a todas as famílias do concelho com crianças no pré-escolar. “Na reunião de câmara de 7 de Setembro, o executivo socialista aprovou uma medida discriminatória que visava só as famílias do ensino pré escolar público. Independentemente de terem recursos financeiros ou não, as famílias com filhos na rede pré-escolar pública ficam isentas do pagamento das atividades de prolongamento de horário. O PSD na altura considerou esta medida de uma injustiça social sem comparação no concelho de Caminha, uma vez que famílias ricas e pobres da rede pública iriam usufruir de uma isenção do pagamento do prolongamento de horário, mas as outras famílias que têm de ter os filhos nas IPSS, muitas delas sem opção de escolha da escola, porque na sua freguesia a rede pública não tem oferta, mesmo com graves carências económicas, não poderão usufruir desta medida de apoio”, explicam os sociais-democratas em nota de imprensa. “Acresce que muitas famílias escolhem as IPSS porque estas têm transporte incluído, abrem ao sábado e , como anteriormente referimos, não existe oferta pública, como é o caso de Âncora e Lanhelas”, alerta a direita caminhense liderada pela vereadora Liliana Silva (na foto).
De acordo com o PSD, os socialistas votaram contra este apoio “com base em argumentos vazios (…) só porque a proposta foi introduzida pelo PSD”. Sem palavras brandas, a oposição ‘laranja’ refere que o presidente da Câmara, Miguel Alves, “tenta alegar que precisa do parecer do Conselho Municipal de Educação, quando o mesmo em três anos só reuniu uma única vez. Até hoje nunca precisou de nenhum parecer deste órgão para tomar qualquer outra decisão ou medida na área da educação”. O PSD lamenta, por isso, que o edil socialista “use o argumento de que não vai apoiar instituições privadas na área da educação, quando na área cultural o que mais faz é dar milhares e milhares de euros a empresas privadas”.
No mesmo documento, o PSD não perdoa e atira com números que considera reprováveis. “Lamentamos que o dr. Miguel Alves tenha 300 mil euros para rally’s, mais de 200 mil para assessorias, mais de 40 mil só para lhe tratarem da imagem e considere que 100 mil euros para ajudar as famílias do concelho, seja uma loucura do PSD. Lamentamos que o dr. Miguel Alves tenha votado contra uma medida que iria beneficiar todas as famílias do concelho, dar-lhes mais poder de compra, e ainda conseguir não colocar em causa o futuro das IPSS e os empregos por estas gerados. Estamos perante o caos no concelho de Caminha, com medidas avulsas, que visam a promoção de uma ideologia político – partidária e sem querer saber das pessoas, das famílias e das instituições”, atira a direita caminhense.
A concluir, o PSD considera que “a falta de sensibilidade na área social é gritante”. “Não há justiça social no concelho de Caminha e está em perigo iminente a sustentabilidade de mais 4 instituições no nosso concelho”.
A Rádio Vale do Minho está a tentar ouvir o presidente da Câmara de Caminha sobre esta matéria mas, até ao momento, o contacto ainda não foi possível.

[Fotografia: António Garrido]

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