PUB
O Município de Caminha já se encontra a trabalhar para “um Verão diferente” devido à pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19). Recorde-se que a coordenadora nacional do programa Bandeira Azul da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), Catarina Gonçalves, já anunciou que as praias nacionais vão ter lotação máxima de banhistas durante a época balnear.
Em Caminha, a notícia não foi estranhada e o Executivo liderado por Miguel Alves já está debruçado sobre a matéria. “Para já estamos a fazer tudo o que fazemos normalmente. Das cinco praias que temos com Bandeira Azul, voltamos a candidatá-las à Bandeira Azul. Na próxima segunda-feira iremos tratar dos concursos para a venda ambulante nas praias. E desde janeiro que estamos na contratação de nadadores-salvadores”, referiu.
O que vai mudar?
Claro que as coisas vão mudar nas praias. E muito. “Para já estamos à espera de uma definição de conceitos por parte do Governo. Temos de saber, por exemplo, o que é um aglomerado… de quantas pessoas estamos a falar”, prosseguiu. “Temos também de saber qual a distância a manter entre grupos de pessoas”.
Mas há aspetos que são mais evidentes e que irão certamente marcar presença nos areais. “Vamos colocar várias placas informativas dentro e fora das praias”, adiantou Miguel Alves.
Esqueça as esplanadas
De acordo com o autarca, as esplanadas com vista para o mar também vão desaparecer. “Será uma espécie de take away adaptado à dinâmica da praia”, gizou o presidente da Câmara. “Vamos também ter espaçamentos entre barracas. Estamos também já a preparar equipas municipais que farão um trabalho conjunto com os nadadores salvadores e com a Polícia Marítima no sentido de sensibilizar as pessoas sobre os comportamentos mais corretos a adotar”.
Em jeito de síntese, Miguel Alves avisa que “não podemos esperar um Verão exatamente como todos aqueles que temos tido. Vamos ter de alterar hábitos e na praia vamos ter de ser rigorosos”.
Caminha é, nesta altura, o terceiro concelho mais afetado do Vale do Minho pela COVID-19. Conta com 14 casos confirmados, todos eles ativos.
[Fotografia: Arquivo / DR]
COVID-19 – Acompanhe a CURVA do seu concelho AQUI
Sem esplanadas…. estão loucos….. .
Mais vale ir para a murrunhanha.
Afastem mesas
Uma das soluções é não permitir o aglomerado de guarda sol e corta ventos que são colocados nas zonas concessionada. Em frente às barracas pelas quais se paga e que infelizmente hoje são pouco requisitadas, não devia haver corta vento, guarda sol e outros dispositivos que permitissem acampar aí. As pessoas que pagam pelas barracas, não deviam ter de passar por centenas de pessoas para ir ao mar. Quanto às Esplanadas as mesas deviam existir mas mais espaçadas. É melhor estar no exterior, num lugar arejado que no interior num espaço fechado… É já agora a CM Caminha devia resolver os problemas que Todos os anos existem, que são os maus cheiros provenientes dos Esgotos, que existem na Marginal de Vila Praia de Âncora. O paredão por onde circulam é passeiam diariamente milhares de pessoas devia ser lavado pelos Bombeiros ( por exemplo mediante um acordo de colaboração) para debelar a sujidade que todos os anos apresenta…