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Caminha

Caminha: Oposição pede demissão de Rui Lages – Atual Presidente descarta esse cenário

17 Novembro, 2022 - 12:09

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Assembleia Municipal marcada para as 21h00.

A coligação O Concelho em Primeiro (PSD/CDS-PP/Aliança/PPM), de Caminha, pede a demissão do atual presidente da Câmara, Rui Lages (PS), por falta de “credibilidade política”.

 

Liliana Silva, vereadora social-democrata no Executivo Municipal considera que “o Dr. Rui Lages não tem condições para liderar o município de Caminha. Se não tivesse aprovado este contrato há dois anos, e se depois de ter sido assunto nacional, tivesse tido a destreza de agir de imediato na revogação deste contrato como nós dissemos, o concelho de Caminha não tinha sido alvo de gozo pela má gestão socialista durante tanto tempo”.

 

“Este município não pode andar ao sabor da vontade de um partido e da limpeza da imagem de autarcas que só têm medo de perder votos. Temos que ter rumo e liderança!”, afirma a vereadora da coligação.

 

Esta quinta-feira, recorde-se, vai realizar-se em Caminha uma Assembleia Municipal Extraordinária para discutir o contrato para construção do pavilhão multiusos que o ex-secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Miguel Alves, celebrou enquanto antigo presidente daquela Câmara.

 

A sessão extraordinária do órgão deliberativo daquele concelho do distrito de Viana do Castelo foi requerida pela coligação O Concelho em Primeiro.

 

A sessão inclui um período para intervenção do público, seguido do período da ordem do dia que prevê “a apreciação e discussão” da “investigação do Ministério Público (MP) e da auditoria do Tribunal de Contas, ao contrato promessa de arrendamento para fins não habitacionais celebrado entre o município de Caminha e a sociedade comercial por quotas Green Endogenous, S.A.

 

Miguel Alves está a ser investigado pelo Ministério Público por causa daquele contrato-promessa. PSD e Chega já entregaram pedidos de audição urgente do ex-governante no parlamento.

 

Entretanto, o atual presidente da Câmara, Rui Lages, já garantiu que não se vai demitir. Disse mesmo que esta é a “estratégia mais fácil de quem está na oposição, pedir a quem está no poder” para deixar de “executar”.

 

Em causa está um valor de 369 mil euros, 69 mil euros de IVA e, os 300 mil euros da renda.

 

A Assembleia Municipal Extraordinária tem início marcado para as 21h00.

 

 

[Fotografia: Município Caminha]

Tópicos:

#Política

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