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Caminha

Caminha: Mercado Municipal vai ser melhorado

19 Abril, 2015 - 09:34

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Requalificação conta com parceria entre o Município e a Escola Superior Gallaecia.

O Mercado Municipal de Caminha vai ser melhorado, quer do ponto de vista visual quer funcional. A autarquia caminhense refere que a intervenção permitirá valorizar o conjunto e a população terá uma palavra a dizer sobre a solução a adotar. A fórmula encontrada pelo Município baseia-se numa parceria com a ESG – Escola Superior Gallaecia – o respetivo concurso de ideias já está a decorrer.
Os alunos inscritos na Escola Superior Gallaecia, do Mestrado Integrado em Arquitetura e Urbanismo, Design e Artes Plásticas e Multimédia, têm mais um desafio e podem participar no concurso de ideias, em grupo ou individualmente. O prazo para apresentação das propostas começou ontem, podendo as candidaturas ser entregues até ao próximo dia 29 de maio.
A Câmara de Caminha refere mesmo que estas é “uma solução “low cost”, uma vez que as propostas serão executadas no quadro curricular”, enquanto as obras a executar visam dignificar o equipamento e melhorar as suas condições gerais, melhorando também o aspeto exterior, mas não envolverão a demolição. A construção de um mercado completamente novo está prevista no projeto de requalificação de toda a marginal, no âmbito da Polis, mas esta será sempre uma solução cara e demorada. O Município decidiu avançar já com uma intervenção intermédia, não se conformando com a manutenção das condições atuais.

Concurso de ideias já está a decorrer

Este concurso de ideias para a Reabilitação e Requalificação do Mercado Municipal de Caminha é uma iniciativa da Câmara Municipal, que encontrou na ESG – Escola Superior Gallaecia o interlocutor ideal, uma vez que a conceituada escola se localiza na região e conhece as suas dinâmicas.
O objetivo do Município é adaptar a estrutura “às novas dinâmicas de mercado, fortalecer o seu posicionamento no comércio de proximidade, e criar novas estratégias de divulgação dos produtos de produção local”.
Além disso, “pretende-se, para além de manter a vocação tradicional do mercado, a venda de peixe, legumes e fruta, que o MMC assuma novas valências, nomeadamente, culturais e turísticas, com a finalidade de atrair novos públicos, contribuindo para uma maior visibilidade, afirmação e implantação junto da população local e dos cidadãos que nos visitam”.
O trabalho envolverá ainda a realização de um diagnóstico das patologias e das necessidades de funcionamento do Mercado Municipal, transformando-o “numa peça de referência da linha de marginal, através da eliminação da barreira visual, atualmente existente, criando um espaço permeável e de transição entre o núcleo urbano e a zona ribeirinha”.

Avaliação será feita em duas fases

A avaliação das propostas terá duas fases, cabendo a primeira a um júri, que vai ponderar o grau de originalidade e inovação no quadro da dinâmica do desenvolvimento local; a demonstração de potencial de concretização, nomeadamente aplicabilidade da ideia; viabilidade e sustentabilidade da ideia do ponto de vista financeiro e ambiental e versatilidade em termos de capacidade de interagir com a estrutura global do programa a defender.
O júri será formado por Miguel Alves, presidente da Câmara e Miguel Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia de Caminha (Matriz) e Vilarelho. Do lado da escola participarão Rui Correia, arquiteto e administrador da Fundação Convento da Orada (Entidade Instituidora da ESG); o pintor Henrique Silva, professor da ESG, que foi diretor da Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira e José Andrade Vicente, professor da ESG.
Este será um processo participado pela população, que decidirá, em última análise, qual a proposta vencedora. Assim, numa segunda fase de avaliação, as cinco ideias finalistas serão submetidas a um processo de votação online.
A Escola Superior Gallaecia é gerida, desde 1995, pela Fundação Convento da Orada (FCO), Fundação para a Salvaguarda e Reabilitação do Património Arquitetónico.
Recorde-se que, ainda recentemente, a ESG foi galardoada na Galiza pela qualidade da sua formação universitária. A distinção galega deveu-se ao trabalho que a ESG desenvolveu “ao longo dos últimos vinte e dois anos na melhoria da qualidade da formação universitária da euro-região Galiza – Norte de Portugal, contando com numerosos galegos entre os seus docentes e alunos”, conforme declarou a associação. Mais referiu que “a homenagem é um justo reconhecimento por todo o trabalho científico e pedagógico desenvolvido”.

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