PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Caminha

Caminha: Empreitada da Ecovia que vai ligar Moledo a VP Âncora arrancou esta segunda-feira

24 Janeiro, 2017 - 01:05

139

0

Cerimónia contou com a presença do Ministro do Ambiente.

Começou esta segunda-feira mais uma obra para o concelho de Caminha: a ecovia que vai ligar Moledo a Vila Praia de Âncora e posteriormente a Âncora, Viana do Castelo e Esposende. “É uma iniciativa muito simbólica, mas que representa algo de muito forte para a nossa comunidade. Hoje, estamos aqui a assinalar aquilo que é uma nova fase do concelho de Caminha, uma fase que se iniciou em 2013 e que deixou para trás um momento de inoperância no âmbito da Polis Litoral Norte. De 2008 a 2013 não se fez um único investimento no âmbito da Polis Litoral Norte, não se fez uma única obra no concelho de Caminha. Mas desde 2013 até agora foram já feitas 5 obras e investidos 1 milhão e 100 mil euros no território de Caminha. E até final de 2017 prevemos ter mais 5 obras concluídas e investidos 2,5 milhões de euros. Passamos dum tempo em 2013 em que tínhamos zeros obras, zero cêntimos investidos no concelho e Caminha, para termos 10 obras e 4 milhões de euros investidos no concelho de Caminha. Acabou o tempo do PowerPoint e dos bonequinhos. Agora é o tempo das obras, das obras no terreno”, sublinhou o presidente da Câmara, Miguel Alves.
Durante a manhã desta segunda-feira, realizou-se um passeio de bicicleta pela ecovia de Moledo que assinalou o inicio de mais uma empreitada para o concelho de Caminha – “Infraestruturas para valorização e visitação de áreas classificadas no concelho de Caminha”, no âmbito da Polis Litoral Norte, que vai permitir a ligação de Moledo a Vila Praia de Âncora. O momento contou com a presença de Miguel Alves, presidente da Câmara de Caminha; José Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente; Pimenta Machado, presidente da Polis Litoral Norte; Célia Ramos, secretária de Estado Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza; vereadores e vice-presidente da Câmara Municipal de Caminha; presidentes das Câmara Municipais de Viana do Castelo e de Esposende, entre muitas outras individualidades e população que se quis juntar e percorrer este troço da ecovia.
Esta intervenção, que vai ligar a Capela de Santo Isidoro à ciclovia já existente a norte de Vila Praia de Âncora, numa extensão de aproximadamente 670 metros, está orçada em 283.292,79 euros e vai ser financiada em 85% pelo Programa Operacional Regional do Norte.
Sobre a importância desta obra, Miguel Alves salientou que “esta é uma obra muito importante para o concelho de Caminha. Através do trabalho conjunto que temos levado a cabo, os três municípios e a Polis Litoral Norte, tem sido possível fazer aquilo que seria impossível até há bem pouco tempo atrás”. O autarca recordou que a sociedade Polis Litoral Norte foi criada em 2008 e desde essa altura até 2013, data em que tomou posse enquanto presidente da câmara, no concelho de Caminha não se fez obra: “a verdade é que por falta de inteligência e de capacidade, a Câmara de Caminha não conseguiu mobilizar até 2013 um único euro e um único investimento para o concelho”. “Desde que tomamos posse as coisas alteraram-se. Este executivo leva por diante a responsabilidade de desenvolver a sua terra”, dando como exemplo as cinco obras já executadas no concelho, um investimento de 1,100 milhões de euros, e adiantando que até final de 2017 se prevê investir no concelho mais 2,5 milhões de euros. Miguel Alves realçou ainda: “esta é toda uma mudança radical que temos no concelho e Caminha. até 2013 tínhamos zero euros investidos, zero obras feitas. Agora e até final de 2017 teremos 10 obras feitas e 4 milhões de euros investidos”.
Sobre o trabalho conjunto que se tem verificado entre os três municípios, a Polis Litoral Norte e o Governo, Miguel Alves esclareceu que “foi necessário juntar boas energias. As boas energias de três municípios que se juntaram para poder fazer obra no seu litoral, a boa energia da Polis Litoral Norte que nos deu meios para fazer os projetos e concretizar as obras e as boas energias do Governo. E estas boas energias são a energia nuclear para concretizarmos os projetos que queremos levar por diante. Esta boa energia é a nossa energia nuclear para podermos aqui construir o futuro”.
O Ministro do Ambiente realçou o trabalho realizado em parceira pelas três autarquias. “É evidente a contiguidade geográfica destes espaços. Por isso, é uma tolice quando estes projetos não são conjuntos. Estes projetos têm de ser conjuntos, não faz sentido fazer ciclovias administrativas. Faz sentido fazer ciclovias que percorram estes três territórios”. O ministro do Ambiente ainda acrescentou que “com esta obra fica já construída cerca de 60% desta ciclovia que tem mais de 70 km de extensão”.
Esta intervenção visa a promoção da mobilidade sustentável e ambientalmente correta, como forma de vivência da orla costeira e a valorização e promoção dos valores naturais e culturais singulares do Litoral Norte.

Últimas