Caminha “é o lugar perfeito para viver uma vida totalmente relaxada”. As palavras são do norte-americano Jeff Opdyke no portal de turismo britânico International Living.
Antigo colaborador – durante 17 anos – do prestigiado The Wall Street Journal, Jeff Opdyke confessa mesmo que chegou a colocar a hipótese de mudar-se para aquela vila alto-minhota com a esposa após uma visita recente.
“Caminha parece uma Lisboa em miniatura. Telhados vermelhos, paredes de estuque branco. Uma praça arborizada que envolve uma grande fonte do século 16 e mesas ao ar livre que atraem muitas famílias à noite”, descreve.
O autor não poupa nos elogios ao património. No entanto, diz, “a característica geográfica mais proeminente de Caminha são dois rios que se cruzam: o pequeno rio Coura e o rio Minho”.
Destaca a excelência da gastronomia, sobretudo a possibilidade de consumor “alguns dos melhores peixes do interior português”.
“Caminha é mesmo um lugar para fugir à vida citadina”, prossegue. “Aqui aprende-se a surfar ou a praticar kitesurf num recanto de Portugal onde o vento oceânico é abundante”.
Mais elogios. Desta vez aos trilhos, às praias e ao alojamento barato. O marisco de Vila Praia de Âncora também deslumbrou Jeff Opdyke.
Na reta final, o autor realça também a procura crescente de habitação.
“Afastada do típico circuito turístico, Caminha está fora das rotas habituais. E talvez seja essa a sua maior força. Não é constantemente invadida por estrangeiros que perseguem a sua próxima foto no Instagram”, conclui.
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