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Caminha

Caminha: Autarquia aderiu ao ao Desafio Gulbenkian ‘Não à Diabetes!’

29 Fevereiro, 2016 - 08:22

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Projeto pretende desenvolver programas conjuntos entre municípios, unidades de saúde, instituições locais e população, integrados nas áreas da promoção da saúde, de estilos de vida saudáveis e de prevenção da diabetes.

A Câmara Municipal de Caminha aderiu ao Desafio Gulbenkian “Não à Diabetes!” com o objetivo de combater a Diabetes, considerada pela Organização Mundial de Saíde como pandemia do século XXI, no concelho. Este projeto vai permitir identificar a nível nacional e concelhio os diabéticos que desconhecem ser portadores da doença, promovendo a sua inclusão no Sistema nacional de Saúde e prevenir que os indivíduos com elevado risco (pré-diabéticos) desenvolvam a doença, através de um plano dirigido à promoção da saúde e da adoção de estilos de vida saudáveis.
O Desafio Gulbenkian “Não à Diabetes!” é um projeto tripartido entre o Município de Caminha, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Fundação Calouste Gulbenkian. Trata-se de um projeto que pretende desenvolver programas conjuntos entre municípios, unidades de saúde, instituições locais e população, integrados nas áreas da promoção da saúde, de estilos de vida saudáveis e de prevenção da diabetes.
Deste modo, até ao final do mês, o Município de Caminha vai criar uma equipa multidisciplinar constituída por elementos da Câmara Municipal, que inclui o designado gestor de Prevenção da Diabetes, e das instituições locais de saúde, ou seja, uma equipa composta por elementos da área do desporto, saúde e da psicologia.
O projeto “Não à Diabetes!” tem dois objetivos: prevenir, isto é, evitar que 50 mil pré-diabéticos desenvolvam a doença nos próximos cinco anos e identificar, no mesmo período, 50 mil diabéticos que desconheçam ser portadores da doença.
Cada município fará o rastreio de 25 por cento da sua população adulta, encaminhando os indivíduos identificados como potencialmente diabéticos ou pré-diabéticos para os Centros de Saúde, onde serão desenvolvidos programas educativos para promover a adoção de estilos de vida saudáveis.
Recorde-que que Portugal é o país europeu com a taxa mais alta de prevalência de diabetes: 13 por cento da população com idade entre os 20 e os 79 anos, segundo o relatório de Saúde da OCDE de 2014. O tratamento da doença e das suas complicações representa atualmente cerca de 10 por cento da despesa de saúde no nosso país. Em 20 ou 25 anos, esta percentagem poderá chegar aos 15 por cento, com gastos diretos com a diabetes em mais de três mil milhões de euros, se não houver uma intervenção integrada dirigida à mudança dos hábitos de vida e à identificação dos indivíduos em risco.
Mais de um milhão de portugueses tem diabetes, e destes, um pouco menos de metade desconhece ter a doença que, por isso, progride silenciosamente. Por outro lado, está provado que a diabetes tipo 2, a que mais tem aumentado, pode ser prevenida ou, pelo menos, o seu aparecimento pode ser atrasado de modo significativo.

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