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A Assembleia Municipal de Caminha aprovou esta sexta-feira, por larga maioria, a minuta do contrato-promessa de arrendamento para fins não habitacionais, do futuro Centro de Exposições Transfronteiriço (CET). Uma maioria de 22 membros da Assembleia votaram positivamente este investimento, que registou ainda 5 votos contra e 8 abstenções.
Durante a discussão da proposta interveio Ricardo Moutinho, representando o investidor, que explicou toda a filosofia do grupo e revelou a razões pelas quais Caminha foi escolhida para um investimento desta envergadura. O CEO da Greenfield fez ainda uma apresentação do projeto e mostrou as linhas essenciais do estudo realizado sobre a área de influência onde este investimento terá impacto, que inclui territórios da Galiza.
Intervieram também os dois juriscuonsultos que analisaram e avalizaram, do ponto de vista técnico e legal, o modelo de negócios do CET, rigoroso e inovador, dois advogados com larga experiência e curricula: Licínio Lopes e Marcelo Delgado.
Todas as perguntas dos deputados foram respondidas também pelo presidente da Câmara, Miguel Alves, que falou da estratégia para o concelho e da forma como o CET vem alavancar a economia, assim como da ponderação e das negociações que conduziram até aqui.
O CET consiste no maior pavilhão multiusos do Alto Minho, com capacidade para 2.600 espectadores em eventos desportivos e capacidade para 5.500 espectadores noutros eventos, como feiras, espetáculos e concertos musicais. O pavilhão multiusos ficará inserido no futuro parque público de Caminha, com três hectares de áreas verdes e equipamentos desportivos.
O CET e o parque público de Caminha materializam um investimento de 8 milhões de euros, que será concretizado no imediato. Construída a infraestrutura, o Município de Caminha irá arrendá-la por 25 mil euros mensais, durante 25 anos. O Município poderá optar por concessionar ou subarrendar ou explorar diretamente o complexo, em todo ou em parte.
O contrato-promessa de arrendamento viabiliza o investimento, mas só se tornará definitivo depois da construção da obra. A manutenção do complexo fica a cargo do investidor privado, mas o Município de Caminha reserva para si a opção de compra da infraestrutura.
[Imagem: Município Caminha]
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