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Ponte de Lima

Câmara negoceia com Movijovem gestão da Pousada de Juventude

27 Fevereiro, 2013 - 16:28

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O presidente da Câmara de Ponte de Lima assumiu hoje estar a negociar com a Movijovem a futura gestão da Pousada de Juventude do concelho, no âmbito do novo modelo nacional da rede previsto pelo Governo.

O presidente da Câmara de Ponte de Lima assumiu hoje estar a negociar com a Movijovem a futura gestão da Pousada de Juventude do concelho, no âmbito do novo modelo nacional da rede previsto pelo Governo.

“Pode ser através da gestão da Câmara, até porque o edifício é municipal, ou com privados, mas o que interessa é que continue a funcionar, integrada na rede, prestando um serviço de qualidade e com um tarifário consentâneo com este tipo de equipamento”, afirmou à Lusa Victor Mendes (CDS-PP).

Em causa está o novo modelo de gestão das Pousadas de Juventude, que poderá reduzir as unidades próprias da rede nacional de 45 para cerca de 20, sendo as restantes “franchisadas”, indica o estudo encomendado pelo Governo.

O “Estudo de viabilidade da rede das Pousadas de Juventude” foi apresentado no dia 08 e, entre as pousadas cuja gestão será concessionada a entidades públicas ou privadas, figura a unidade de Ponte de Lima, com 50 camas, além das de Melgaço e Vila Nova de Cerveira, também no distrito de Viana do Castelo.

“Já estamos em conversação com a Movijovem e da nossa parte existe a disponibilidade para negociar as condições de exploração da pousada, que até poderá vir a ser assegurada por privados, desde que o serviço seja prestado como até agora”, disse ainda o autarca de Ponte de Lima, sublinhando a “necessidade” de a futura gestão manter “tarifários apropriados para jovens”.

Segundo o estudo desenvolvido pela consultora Deloitte para o Governo, em cima da mesa dois cenários possíveis para a futura rede nacional de Pousadas de Juventude.

O “cenário base” foi desenvolvido numa vertente “mais empresarial” prevendo 21 pousadas “em gestão própria”. As restantes 24 passariam a um modelo de “cedência de exploração a entidades terceiras”, integrando a rede “com base num modelo de franquia”, acrescenta o estudo, ao qual a agência Lusa teve acesso.

Este cenário implicaria uma rede com 3.600 camas, metade das quais exploradas por “entidades terceiras públicas e/ou privadas” em regime de “franchising”, como seria o caso da unidade de Melgaço.

A gestão própria da rede, no cenário base, seria mantida nas unidades de Viana do Castelo, Vilarinho das Furnas, Braga, Guimarães, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Coimbra, Leiria, Areia Branca, Catalazete, Lisboa, Parque das Nações, Évora, Beja, Arrifana, Portimão, Lagos, Faro e Tavira.

Em alternativa, é apontado um segundo cenário, “alinhado com as preocupações governamentais”, de se ter uma pousada em gestão própria “em todos os distritos de Portugal continental”. Este modelo considera 22 pousadas próprias, com 1.936 camas, 20 “franchisadas” e três na propriedade dos respetivos municípios.

Esta segunda solução procura garantir, além dos critérios financeiros, a “sustentabilidade social da rede”.

Este estudo, a implementar até final do ano, é enquadrado com a decisão do Governo de dissolver a Movijovem, que a 31 de dezembro de 2012 apresentava um passivo financeiro de 10,5 milhões de euros, e a necessidade de se “encontrar um modelo de negócio” para a rede de Pousadas de Juventude.

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