O executivo limiano aprovou um voto de protesto, manifestando a sua total discordância com o processo da sub-holding do Grupo Águas de Portugal para a área de negócios dos Resíduos.
Alegando falta de informação, prestada ao município, sobre o processo de privatização da Resulima e da Empresa Geral do Fomento, S.A, a autarquia de Ponte de Lima considera existir “um certo desprezo relativamente ao papel dos municípios na gestão de privatização e de auscultação das autarquias na garantia de um serviço público de qualidade, na enumeração dos preços dos tarifários e na participação das autarquias na criação destas organizações”.
A Câmara Municipal argumenta ainda que a consequência mais provável desta alteração da tecnologia do tratamento dos sistemas multimunicipais poderá ser “um significativo aumento dos preços dos tarifários, uma perda da capacidade de regulação dos Municípios nos conselhos de administração dos Sistemas, bem como da garantia do serviço público de qualidade a prestar aos cidadãos”.
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