O executivo caminhense aprovou por unanimidade, esta semana, em reunião de Câmara, uma moção contra a implementação de novos pórticos na A28.
O documento, apresentado pelo vice-presidente do município, vai ser dado a conhecer a todas as assembleias municipais e juntas de freguesia para que aprovem todas as moções necessárias e as remetam também ao Primeiro-Ministro e aos grupos parlamentares.
Á RVM, Flamiano Martins faz um ponto da situação sobre a implementação de portagens na A28 e tudo o que a Câmara de Caminha tem feito contra esta medida, “enquanto não fosse criada uma alternativa viável”.
O governante explica que o distrito de Viana do Castelo tem “profundas” carências económicas e situações de desigualdades sociais em relação ao resto do País e que esta situação será agravada com a introdução de Portagens neste troço da via.
Em Março de 2011, o então Secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e Comunicações, Paulo Campos, em reunião com as Câmaras Municipais de Caminha, Viana do Castelo e de Ponte de Lima, reiterou a intenção do Governo de portajar os troços da A28 entre Caminha e Viana do Castelo e a A27 entre Viana do Castelo e Ponte de Lima, estando apenas disponível para negociar o local da colocação dos pórticos, o que mereceu a rejeição por parte da autarquia.
Os pórticos começaram a ser construídos e só não avançaram devido à demissão do então Governo de José Sócrates.
Mas, e de acordo com Flamiano Martins, continuam no mesmo local.
Recorde-se que a Câmara de Caminha, em Janeiro de 2010, aprovou por unanimidade uma proposta de oposição às portagens na A28. Em Fevereiro de 2011, a Assembleia Municipal e a Câmara Municipal voltaram a aprovar uma moção de rejeição da implementação de portagens neste troço da via, tendo mesmo sido elaborada uma petição pública que foi enviada para o Governo.
Agora, acaba de ser aprovada uma nova moção contra implementação de novos pórticos na A28.
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