São públicas as dificuldades financeiras que dezenas de corporações de bombeiros estão a enfrentar, mas São Pedro tem dado um contributo para minimizar consequências maiores.
Em plena fase crítica de incêndios florestais, o presidente da Federação Distrital dos Bombeiros explica que há uma diferença de “centenas” de ocorrências a menos, quando comparado com o mesmo período de 2011.
Brandão Coelho confirma que as baixas temperaturas e o elevado índice de humidade têm minimizado as saídas de viaturas dos quarteis e, consequentemente, as despesas em combustível.
O dirigente distrital dos ‘soldados da paz’ critica o facto de a tutela apenas comparticipar com oito cêntimos nos combustíveis, quando as associações humanitárias compram a um valor superior a 1,40.
Brandão Coelho defende que estes gastos deviam ter um financiamento total, o que aliviaria “em muito” as contas das corporações.
De resto, as várias dificuldades financeiras já levaram à não renovação de 10 contratos nas 11 associações de bombeiros do distrito. A maior preocupação neste momento prende-se com a situação “delicada” da corporação de Vila Praia de Âncora, que já tem salários em atraso. As restantes “sobrevivem”, assegura Brandão Coelho.
Para discutir as várias “afrontas”, as federações pressionaram a Liga para a realização de um congresso extraordinário, para 21 deste mês, nas Caldas da Rainha.
Em cima da mesa três temas que podem pôr em causa dezenas de postos de trabalho: financiamento e fiscalidades das associações e o transporte de doentes não urgentes. A Federação Distrital vai marcar presença.
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