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Alto Minho

Bombeiros alto-minhotos aderem à concentração nacional a 18 de Agosto

24 Julho, 2012 - 08:29

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Os bombeiros alto-minhotos vão marcar presença na grande concentração de viaturas marcada para 18 de Agosto, em protesto contra as novas regras do transporte de doentes não urgentes, impostas pelo Governo.

Os bombeiros alto-minhotos vão marcar presença na grande concentração de viaturas marcada para 18 de Agosto, em protesto contra as novas regras do transporte de doentes não urgentes, impostas pelo Governo.

A concentração foi aprovada, este sábado, pelos 500 responsáveis por corporações de bombeiros e anunciada pelo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Soares.

O presidente da Federação Distrital dos Bombeiros de Viana do Castelo, Luís Brandão Coelho, confirma a adesão dos bombeiros alto-minhotos ao protesto nacional, estando neste momento a ser organizada essa participação.

Além desta ação, está prevista a paralisação do transporte de doentes não urgentes em Setembro. Em causa está a nova lei que impede que o transporte seja feito pelas habituais ambulâncias de transporte de doentes e passe a ser feito em viaturas ligeiras de nove lugares. Situação que os bombeiros contestam e, por isso, ameaçam paralisar o serviço a 5, 6 e 7 de Setembro, uma medida nacional que terá implicações também no Alto Minho.

Luís Brandão Coelho lembra que as “associações humanitárias são a peça fundamental” para a prestação do transporte de doentes, com “qualidade e a baixo custo”, não esquecendo que, pela sua proximidade às pessoas, estão “adaptadas à realidade local”.

Com a quebra previsível nas receitas oriundas desse serviço, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses alertou que o socorro em Portugal está comprometido e que as associações de bombeiros podem abrir falência. Os bombeiros reivindicam, por isso, que seja instituída uma nova lei de financiamento destas associações.

Os bombeiros não se conformam com a perda do transporte de doentes não urgentes e, por isso, agendaram para 18 de Agosto uma concentração nacional em quatro cidades do país: Porto, Coimbra, Lisboa e Faro. Se o Governo não recuar, então a paralisação do serviço poderá acontecer já no início de Setembro, com “excepção dos doentes de hemodiálise, cancro e agudos”.

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