Uma portuguesa está entre os 22 arguidos de um processo que corre termos em Bruges, Bélgica, e que julga uma rede de casamentos falsos.
Segundo o Correio da Manhã, a investigação do Ministério Público belga surgiu em 2015, quando foram detetados vários casais de migrantes industânicos (paquistaneses, indianos ou do Bangladesh) e noivas portuguesas.
Três primos paquistaneses cobravam a compatriotas por matrimónios com europeias, entre as quais portuguesas, para que os legalizassem na União Europeia.
Como funcionam estas redes?
Conforme explicou a Sábado, depois dos casamentos, os casais viajavam para a Bélgica, onde as mulheres se empregavam em empresas alegadamente de fachada, cujas ações compravam para permitir aos maridos a permanência na União Europeia, a obtenção de vistos de residência e de prestações sociais.
As mulheres dos casais transferiam entre si a propriedade das ações para possibilitar outros recrutamentos.
De um modo geral, as mulheres regressavam a Portugal e só voltavam à Bélgica ocasionalmente, para controlos policiais e das autoridades de imigração belgas.
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