Numa altura em que vai avançar mais uma campanha de recolha de alimentos nas superfícies comerciais, o Banco Alimentar Contra a Fome de Viana do Castelo está a estudar a possibilidade de sensibilizar os pequenos produtores agrícolas dos dez concelhos da região a doar os excedentes, ao invés de os deitar fora.
Apesar de compreender que o setor primário também está a sofrer os efeitos da crise, a presidente desta estrutura distrital, Fátima Cortez, sublinha que há sempre legumes ou fruta que sobra, e que o banco alimentar poderá recolher e distribuir pelas famílias mais carenciadas.
E para ter uma resposta mais eficiente a um número crescente de pedidos de ajuda no Alto Minho, o Banco Alimentar Contra a Fome de Viana do Castelo aguarda pela aprovação de duas candidaturas, ao Proder e à Fundação EDP, para a aquisição de equipamentos necessários no armazém.
Trata-se de um empilhador elétrico e o revestimento do armazém, com prateleiras metálicas.
De forma a criar uma maior onda de solidariedade, alguns voluntários do Banco Alimentar Contra a Fome de Viana do Castelo vão percorrer os dez concelhos do distrito, de forma a sensibilizar os pequenos e médios empresários ligados ao setor primário a doar os excedentes.
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