A Câmara de Viana do Castelo vai formalizar na quinta-feira o pedido para integrar a rede internacional “Slow Cities”, que promove a qualidade de vida, cuja adesão será concretizada até junho, anunciou hoje fonte municipal.
O pedido formal de adesão vai ser apresentado ao presidente da rede “Slow Cities”, o italiano Pier Giorgio Olivetti, no arranque do congresso internacional que se realiza em Viana para debater os ambientes favoráveis à criatividade nas cidades.
Uma pré-candidatura foi já aprovada em janeiro, por cumprir todos os requisitos, explicou a autarquia em comunicado.
No norte de Portugal, Viana do Castelo será a segunda cidade a concretizar a adesão à rede, depois de Vizela, já em 2013.
O movimento “Cittaslow” foi fundado em Itália em 1999 e teve como inspiração a organização internacional Slow Food.
Estabelece a qualidade ambiental, acessibilidade, mobilidade sustentável, regeneração urbana, qualidade dos centros históricos, segurança ou ambientes favoráveis à criatividade como alguns dos requisitos avaliados, sublinhou o município.
As cidades aderentes do movimento, normalmente de média dimensão, usufruem de uma vida sem stress e pretendem aumentar os níveis de tranquilidade e qualidade de vida dos seus habitantes e visitantes.
“No caso de Viana do Castelo, valorizamos sobretudo a capacidade de ter e dar tempo às pessoas. Temos aqui mais uma perspetiva de tempo e daquilo que isso pode traduzir em qualidade de vida”, garante, no mesmo comunicado, Maria José Guerreiro, vereadora com os pelouros da Cultura e da Turismo naquela autrquia.
O Congresso Internacional “Cittaslow – Ambiente Favorável para a Criatividade” decorre na cidade entre 14 e 16 de março, reunindo vários especialistas internacionais, sendo organizado no âmbito do projeto “Viana Criativa”, que envolve ainda o instituto politécnico e a associação empresarial locais.
Para os promotores da candidatura de Viana do Castelo a marca “Slow City” constitui-se como um “selo de garantia” das cidades aderentes e “uma marca que garante o compromisso entre entidades locais, habitantes, turistas ou mesmo investidores”.
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