Num contexto de complexa conjuntura financeira, marcado pela diminuição das transferências do Orçamento Geral de Estado para o município, na ordem dos 400 mil euros em relação a 2011, o executivo municipal conseguiu uma taxa de execução de 81,42%, semelhante à verificada nos últimos três exercícios.
O documento apresenta a menor dívida a curto prazo a fornecedores “de sempre”, com uma redução de 51,60%, bem como a maior poupança de receitas correntes, num saldo positivo de 1.6 milhões de euros.
Apesar de satisfeito, o autarca local diz que “queria ainda mais”. Contudo, e lembrando a conjuntura económico-financeira, José Emílio Moreira fala em “rigor” e na aposta em áreas como educação, social, cultura e alguns equipamentos “de grande relevo”.
As contas do executivo monçanense ditam ainda uma curva descendente nos encargos dos empréstimos a médio e longo prazo, situação que acontece pelo sétimo ano consecutivo.
Quanto aos impostos de cobrança central (IMI, IMT e Imposto sobre veículos) verificou-se um aumento de 6,37% em relação a 2011.
O ano passado ficou marcado pela inauguração da 3ª fase da Ecopista do rio Minho, requalificação dos antigos postos aduaneiros (Parque da Lodeira), bem como os novos serviços técnicos e administrativos do município (Casa do Loreto).
Destaque ainda para as empreitadas de saneamento básico, abastecimento de água e rede viária nas freguesias do concelho, Cine Teatro “João Verde”, central geotérmica, requalificação do campo da feira/fosso amuralhado e Parque Desportivo Municipal das Caldas.
O documento, aprovado por unanimidade, tem uma taxa de execução de 81,42%, e vai ser objeto de apreciação e votação na Assembleia Municipal, dia 30 de Abril, na Escola Profissional de Monção.
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