Autarquia adere ao Pacto de Autarcas e promete reduzir energia pública em 40 por cento

A Câmara Municipal de Monção quer reduzir os gastos com a iluminação pública em cerca de 40 por cento e sensibilizar o sector privado para a importância da diminuição da energia. Estas foram as principais medidas avançadas esta sexta-feira, depois da aprovação, em assembleia municipal, a adesão do município ao Pacto de Autarcas, o qual pretende reduzir em 20 por cento as emissões de dióxido de carbono, até 2020.
No encontro, José Emílio Moreira realça que estão a ser estudadas estratégias para a dimunição da energia eléctrica, parte dela proveniente de máteria fóssil, com grande "desequilibrios em termos ambientais".
Além destas acções, o presidente da autarquia monçanense adianta que o objectivo do munícipio passa, também, por tirar partido da energia geotérmica e solar, sobretudo, em instalações públicas, como piscinas e balneário termal. José Emílio Moreira salientou, ainda, que serão criadas mais vias pedonais, para evitar o uso consecutivo do carro. Estratégias de protecção da floresta e redução do risco de incêndios foram também preocupações apontadas pelo executivo, nos próximos anos.
A adesão do município de Monção ao Pacto de Autarcas aconteceu esta sexta-feira, em assembleia municipal, mediante aprovação por maioria. Recorde-se que este protocolo está a ser assinado por todos os municípios alto-minhotos. O Pacto de Autarcas foi proposto pela Comissão Europeia e desafia as autoridades locais a superar os objectivos definidos pela União Europeia: chegar a 2020 ultrapassando a meta definida de mais de 20 por cento de eficiência energética, mais 20 por cento de energias renováveis e uma redução de 20 por cento nas emissões de gases com efeito de estufa.