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Alto Minho

Autarcas reúnem com a ministra do Ambiente para clarificar futuro do Polis do Litoral Norte

6 Outubro, 2011 - 07:34

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Os três autarcas que representam o território de ação do Polis do Litoral Norte reúnem-se esta quinta-feira, em Lisboa, com a ministra do Ambiente, para "clarificar" o futuro daquela sociedade e das intervenções previstas. A preocupação dos autarcas prende-se com as restrições financeiras e a anunciada extinção da Parque Expo, entidade que tem vindo a apoiar tecnicamente os projetos idealizados pela sociedade Polis do Litoral Norte para a costa entre Esposende e Caminha.

Os três autarcas que representam o território de ação do Polis do Litoral Norte reúnem-se esta quinta-feira, em Lisboa, com a ministra do Ambiente, para "clarificar" o futuro daquela sociedade e das intervenções previstas.
"Vamos sobretudo com a intenção de perceber qual a intenção da tutela. Clarificar a situação porque há candidaturas aprovadas que precisamos saber como ficam", explicou à Lusa Júlia Paula Costa, autarca de Caminha, sublinhando a necessidade de "dar continuidade" aos projetos iniciados.
A preocupação dos autarcas prende-se com as restrições financeiras e a anunciada extinção da Parque Expo, entidade que tem vindo a apoiar tecnicamente os projetos idealizados pela sociedade Polis do Litoral Norte para a costa entre Esposende e Caminha.
José Maria Costa, presidente da Câmara de Viana do Castelo, espera deste encontro com Assunção Cristas a "sensibilidade" da ministra para a "importância" deste programa de requalificação costeira, apesar das limitações orçamentais.
"Compreendemos a situação do país, entendemos que pode haver ajustamentos, mas esperámos que o essencial do programa não seja mexido porque tem a ver com a proteção da erosão costeira e o desenvolvimento e valorização da atividade económica que vive desta área costeira", sublinhou o autarca.
A autarca de Caminha espera obter garantias da ministra do Ambiente sobre a manutenção das principais obras, como a recuperação do cordão dunar de Moledo e que afetou mais de metade da praia, ameaçando várias casas.
"Sabemos que já está um projeto concluído e tenho a certeza que esse não será uma obra a abandonar, porque está dentro das competências do Ministério. Mas precisamos de saber em que moldes é as coisas vão ser feitas daqui para a frente", sublinhou Júlia Paula Costa.
A Polis do Litoral Norte foi criada em 2008 com a assistência técnica aos projetos por parte da Parque Expo e segundo o administrador, António Brito, o capital social que cabe ao Estado, a rondar os nove milhões de euros, "está totalmente assegurado", completando os três municípios a fatia de sete milhões de euros da comparticipação nacional.
Depois das fases de projeto e pequenas intervenções, em setembro, a administração anunciou um investimento, até 2013, de cerca de 70 milhões de euros na valorização e reabilitação da costa. Nessa altura deverão estar contratualizados investimentos de 80 milhões de euros em mais de 40 intervenções.
Do montante global previsto para todas as intervenções, cerca de 60 milhões deveriam ser assegurados por fundos comunitários.
Entre os três municípios abrangidos, o Polis do Litoral Norte conta com uma área de intervenção de 5.000 hectares e uma frente costeira de 50 quilómetros, abrangendo os estuários dos rios Coura, Minho, Âncora, Lima, Neiva e Cávado.
FONTE: "Lusa"

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