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Vila Nova de Cerveira

Autarcas de Cerveira e Tomiño reafirmam amizade com visão no futuro

14 Junho, 2014 - 08:42

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Cerca de meio milhar de pessoas, cerveirenses e tomiñenses, fizeram parte das comemorações do décimo aniversário da Ponte Internacional sobre o rio Minho – Ponte da Amizade.

Uma verdadeira festa galaico-minhota assinalou esta semana o aniversário da Ponte da Amizade, com a formalização da “Carta da Amizade” que reforça os laços entre os municípios vizinhos de Vila Nova de Cerveira e Tomiño. Intervenções dos representantes municipais recordaram o passado, mas focaram-se no futuro com algumas intenções já firmadas no documento.
Cerca de meio milhar de pessoas, cerveirenses e tomiñenses, fizeram parte das comemorações do décimo aniversário da Ponte Internacional sobre o rio Minho – Ponte da Amizade, e concentraram-se no meio da travessia para assistir ao assinalar de um marco histórico.
Marcaram ainda presença algumas individualidades e entidades direta ou indiretamente ligadas à construção desta travessia, nomeadamente o Engenheiro Luís Braga da Cruz, o ex-alcaide de Tomiño, representantes da CCDR-N e da Junta da Galiza, a diretora do Agrupamento Europeu de Cooperação Transfronteiriça Galiza-Norte de Portugal, entre outras entidades concelhias. O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira lamenta o facto de ter endereçado convite aos ex-autarcas do concelho envolvidos no processo, Germano Cantinho e José Manuel Carpinteira, e que, por razões que desconhece, não estiveram presentes na cerimónia.
Os bombos do concelho de Vila Nova de Cerveira (Cornes, Covas, Loivo, Nogueira e Sopo), o Rancho Folclórico e Infantil de Gondarém e as trovoadas de Tomiño abrilhantaram a cerimónia, com os seus sons e trajes tradicionais.
Durante a sua intervenção, a alcaldesa de Tomiño frisou que a construção desta travessia representou “mais do que uma grande obra”, demonstrando que os povos de Vila Nova de Cerveira e Tomiño sempre estiveram unidos, não existindo fronteiras.
Sandra Gonzalez afirmou que a Ponte da Amizade significou para Tomiño centralidade – colocando o concelho entre dois pólos importantíssimos, Porto e Vigo – e conectividade – recorrendo ao exemplo do comboio de Vila Nova de Cerveira, fundamental para a comunidade tomiñense. “Costumo dizer que Tomiño tem comboio, por isso queremos potenciar este meio de transporte”, assegurou.
O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira sublinhou que a Ponte da Amizade representou um marco histórico, “a concretização de um sonho de muitos anos que permitiu agilizar as relações entre as duas comunidades vizinhas, aprofundar laços históricos, relançar o intercâmbio comercial e reforçar os laços culturais”.
Fernando Nogueira afirmou que a Euro-Região Galiza-Norte de Portugal “ficou mais valorizada com a supressão de um constrangimento na mobilidade entre estas duas margens do rio Minho e a consequente potencialização das relações transfronteiriças”.
Numa perpetiva futura, o edil cerveirense manifestou vontade de alargar ainda mais esta ‘ponte’ de amizade através da consolidação das relações bilaterais entre cerveirenses e tomiñenses, e a formalização do trabalho que já se faz em conjunto, “de forma a contribuir para uma maior integração deste municípios na Euro-Região e ajudar a construir um futuro melhor para as próximas gerações”.
As vereadoras da cultura de ambos os municípios, leram a “Carta da Amizade” que potencia a realização de iniciativas comuns no âmbito cultural e desportivo e as amplia a outras áreas, nomeadamente na cooperação urbanístico-ambiental; na valorização do património natural e cultural, com especial enfoque para a área envolvente do rio Minho; na promoção da gestão partilhada de equipamentos e serviços públicos de ambas as entidades; e na definição do modelo de gestão para o futuro deste projeto avaliando a necessidade de criar um organismo com personalidade jurídica para a implementação do programa de acção de cooperação transfronteiriça Cerveira-Tomiño.
Após a assinatura da Carta da Amizade, as coletividades presentes usaram a Ponte da Amizade como palco para atuação e demonstração dos seus usos e costumes ao nível da música e dança, uns de cada lado, para no final se juntarem numa verdadeira festa galaico-minhota, misturando-se.

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