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Alto Minho

Autarca convicto do empenho do Governo para Estaleiros e fala em “solução B”

20 Fevereiro, 2013 - 08:56

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O autarca de Viana do Castelo mostrou-se convicto de que o Governo está a fazer “tudo” para encontrar uma solução para os Estaleiros Nacionais locais (ENVC), após uma reunião com o ministro da Defesa Nacional, incluindo uma “solução B”, que passaria pela Venezuela.

O autarca de Viana do Castelo mostrou-se convicto de que o Governo está a fazer “tudo” para encontrar uma solução para os Estaleiros Nacionais locais (ENVC), após uma reunião com o ministro da Defesa Nacional, incluindo uma “solução B”, que passaria pela Venezuela.

“No fundo, há um ‘cenário B’ que está a ser traçado, entre outros cenários. Falou-se num cenário possível, mas que passará sempre pela concordância da entidade que fez o contrato, a Venezuela”, afirmou.

O autarca vianense disse ainda que o secretário de Estado Adjunto da Economia vai viajar e interceder junto do Governo venezuelano e da empresa petrolífera local PEDEVESA, uma vez que já existe um contrato com o Estado venezuelano para a construção de navios.

O socialista José Maria Costa diz que sentiu “conforto de que há empenho do Ministério da Defesa em procurar uma solução” e anteviu que, “se de Bruxelas não vier o visto bom, há uma ‘solução B’ para a manutenção de uma empresa que é vital para o concelho”.

“Fiquei convencido de que há um forte empenho em tentar ultrapassar essas dificuldades. Pareceu-me que está a ser feito tudo, da parte do Governo, no sentido de a situação ser ultrapassada”, assegurou o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo à saída do encontro com Aguiar-Branco.

José Maria Costa sublinhou que os ENVC asseguram 650 postos de trabalho e outros 4.000 indiretos, sendo “um pulmão da cidade, que anda mais triste”.

Em cima da mesa continuam várias hipóteses para a viabilização dos ENVC: “subconcessão, concessão ou a prevista reprivatização”, conforme o andamento do caso nas instâncias europeias.

A venda dos ENVC está suspensa desde dezembro, devido à investigação lançada pela Comissão Europeia aos apoios estatais de 180 milhões de euros, atribuídos aos ENVC entre 2006 e 2010. O grupo brasileiro Rio Nave desistiu do negócio, permanecendo na “corrida” os russos da RSI Trading.

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