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Viana do Castelo

Autarca apela a Paulo Portas para que

27 Outubro, 2011 - 08:20

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O presidente da Câmara de Viana do Castelo apelou ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, para que "não esqueça" os estaleiros da cidade durante a viagem agendada ao Brasil e à Venezuela.

O presidente da Câmara de Viana do Castelo apelou ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, para que "não esqueça" os estaleiros da cidade durante a viagem agendada ao Brasil e à Venezuela.
O apelo de José Maria Costa (PS) surge numa altura em que a Empordef está a estudar o futuro dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), empresa totalmente pública.
Da Venezuela o interesse prende-se sobretudo com o negócio, em curso, de construção em Viana do Castelo de dois navios asfalteiros, por cerca de 130 milhões de euros, mas ainda com a venda do ferry-boat Atlântida, por concretizar desde fevereiro, no horizonte.
"Pedi ao senhor Ministro Paulo Portas que, exercendo a sua diplomacia, o assunto dos ENVC não seja esquecido. Penso que esse também será um tema da sua preocupação, mas nunca é demais lembrar", explicou José Maria Costa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros tem passagem marcada pelos países da América Latina até 01 de novembro.
A entrada de um parceiro estratégico nos ENVC, com países como Brasil e Rússia na lista de possíveis interessados, é uma das possibilidades de viabilização admitida por fontes ligadas ao processo.
Recorde-se que numa recente visita a Portugal, o ex-presidente brasileiro Lula da Silva demonstrou interesse nos ENVC, tendo em conta as necessidades que o país tem, em termos de navios, para exploração petrolífera.
O autarca acrescenta ter contactado já os embaixadores da Venezuela e do Brasil em Portugal para demonstrar a disponibilidade do município em colaborar em qualquer processo "para tudo o que faça falta para apoiar a concretização e aprofundamento, quer dos contratos estabelecidos quer de futuras negociações com a empresa", disse ainda José Maria Costa, admitindo, por outro lado, o sentimento de preocupação com os estaleiros.
"Há um grande preocupação na comunidade em relação ao futuro dos ENVC, um grau de incerteza preocupante", concluiu.
A empresa atravessa a mais grave crise da sua história, de mais de 65 anos, com um passivo acumulado de 240 milhões de euros.

FONTE: LUSA

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