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Monção

Augusto Domingues: ‘Metade dos clientes do Lidl de Valença são de Monção’

27 Abril, 2016 - 08:53

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Dados foram revelados pelo presidente da Câmara, Augusto Domingues, durante a reunião do Executivo Municipal desta terça-feira.

“Metade dos clientes do Lidl de Valença são de Monção”. Os dados foram revelados pelo presidente da Câmara, Augusto Domingues, durante a reunião do Executivo Municipal desta terça-feira. Foram obtidos durante uma reunião entre a autarquia e a diretora de expansão da empresa. Mesmo sem a exatidão dos números, poderá residir aqui a justificação para o interesse daquele hipermercado no ‘berço do Alvarinho’. “Traz IMI, traz emprego, traz galegos, traz movimento! E se há empresas que pensam que Monção é terra de oportunidades, nós não temos de contrariar”, defendeu o autarca socialista. “Ainda há dias aprovámos uma grande superfície que é o Rio Parque. Vai vender sapatos… e às tantas vai acabar com as sapatarias. Vai vender roupa… e às tantas vai acabar com as ‘rouparias’ “, ironizou Augusto Domingues. “Há um empresário que tem uma pisaria no Centro Histórico e está a pensar abrir outra no Rio Parque porque sabe que vai ter gente. É assim que se pensa! Os empresários têm de reagir à modernidade!”, frisou.
Durante a sua intervenção, o presidente da Câmara voltou a garantir que a autarquia vai pedir contrapartidas ao novo hipermercado. “Também o fizemos aos outros. Eu não descobri a pólvora!”, recordou o autarca. “Quem suportou financeiramente a avenida da Lagoa foi o Pingo Doce. Quem fez a rotunda do Rio Parque foi o próprio Rio Parque. Quem fez a rotunda do Continente foi o próprio Continente”, enumerou Augusto Domingues. No entanto, o edil voltou a avisar que “isto não vai facilitar o impedimento. Quem nos impede é a lei e isso é ‘clarinho como a água’ “.
Sobre esta matéria, e ainda do lado do PS, o vereador Paulo Esteves abordou a reunião a decorrer em breve entre a autarquia e a Associação Comercial e Industrial dos Concelhos de Monção e Melgaço (ACICMM). “Penso que nesta reunião deveriam ser questionados os serviços que a ACICMM presta ao nível dos associados, da indústria e ao nível do comércio. Que assessoria faz aos associados. Quantos postos de trabalho tem e qual o horário de trabalho. Quantos associados tem? Quem são os que pagam e os que não pagam? No fundo, ver mais profundamente esta questão porque, como sabemos, o emprego está na agenda dos três partidos. A ACICMM tem de ser uma alavanca para ajudar o Município”.
A ideia de Paulo Esteves foi apoiada pelo PSD. O vereador António Barbosa declarou que o partido está disponível para marcar presença nessa reunião. No que diz respeito ao novo hipermercado, o autarca social-democrata continuou a optar por linhas breves mas deixou antever recetividade. “É evidente que todo o investimento privado é bem-vindo a Monção. Todo o investimento é útil porque cria emprego e por toda a dinâmica que traz também para o nosso concelho”.

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