“Através do seu pneumatóforo, que se assemelha a um balão flutuante, as caravelas são transportadas até à costa, onde acabam por arrojar”.
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Estarão a ser transportadas “por ventos e correntes”.
Vários exemplares de caravelas-portuguesas (Physalia physalis) foram avistados recentemente ao longo de várias praias de Viana do Castelo.
O alerta consta no relatório divulgado esta sexta-feira sobre este tipo de espécies, elaborado pelo GelAvista. Trata-se de um programa de observação e registo deste tipo de gelatinosas, da responsabilidade do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Citado pelo jornal O Minho, o GelAvista explica que o facto de estarem a chegar a zonas mais a Norte da latitude, prende-se porque a sua distribuição é “fortemente influenciada por ventos e correntes”.
“Através do seu pneumatóforo, que se assemelha a um balão flutuante, as caravelas são transportadas até à costa, onde acabam por arrojar”.
Não toque nestas gelatinosas.
Algumas espécies de medusa podem picar, injetando veneno e causando reações locais e, no caso da caravela portuguesa, efeitos sistémicos ocasionais.
Estas espécies têm células chamadas cnidócitos usadas para alimentação e defesa, que são como minúsculas seringas que injetam substâncias tóxicas por contacto com outros animais. Os cnidócitos encontram se essencialmente nos tentáculos.
No caso dos humanos, o nível de toxicidade depende da espécie e da quantidade de veneno injetada.
Os cnidócitos permanecem ativos mesmo quando os animais estão mortos na areia da praia.
A maioria dos contactos é acidental e ocorrem na praia. Por isso, é importante que os frequentadores das praias evitem tocar nos organismos arrojados especialmente nos tentáculos.
Se avistar uma (ou várias) caravela-portuguesa na praia, deve alertar de imediato os responsáveis pela segurança da praia. Neste caso, apela o GelAvista, os nadadores-salvadores.
Se tiver tocado em alguma:
Não faça isto:
Após lavar e limpar com água do mar a zona afetada:
Vale referir que a caravela-portuguesa não se move – flutua à superfície das águas, empurrada pelo vento, com os tentáculos pendentes com a finalidade de capturar peixes para a sua alimentação. Os tentáculos podem atingir um comprimento de 50 metros, mas a média é cerca de 30 metros.
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