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Alto Minho

Associações do distrito registam “incremento” de dádivas, depois de cortes nas taxas moderadoras

7 Março, 2012 - 14:03

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Ao contrário do que se esperava, algumas associações de dadores de sangue do distrito de Viana do Castelo não registaram menos colheitas, devido ao corte de benefícios nas taxas moderadoras.

Ao contrário do que se esperava, algumas associações de dadores de sangue do distrito de Viana do Castelo não registaram menos colheitas, devido ao corte de benefícios nas taxas moderadoras.

Pelo menos três associações obtiveram um “incremento do número de presenças e de dádivas”, foi o caso de Caminha, com um aumento em 50 por cento. As restantes mantiveram os valores ditos “normais”.

Os dados foram avançados à Rádio Vale do Minho por Daniel Pereira, porta-voz de cinco associações do distrito: Areosa, Caminha, Meadela, Ponte de Lima e Paredes de Coura.

Daniel Pereira justifica este incremento com as campanhas de incentivo às dádivas de sangue, desvalorizando o impacto da redução de benefícios nas taxas moderadoras para os dadores.

As associações mantêm a posição “contrária” ao que designam de “redução dos direitos dos dadores”, mas consideram que esta questão não afecta as colheitas. Para o responsável, a “dádiva de sangue efectivamente salva vidas”.

Recorde-se que o Governo de Pedro Passos Coelho avançou, no início deste ano, com a redução de benefícios na isenção das taxas moderadoras para dadores de sangue. Situação que não afectou, pelo menos em algumas associações do distrito, o número de colheitas.

Este é, de resto, um assunto que será discutido, este sábado, num encontro em que estarão reunidas as cinco associações de dadores de sangue. O encontro, marcado para as 15h00, na Areosa, Viana do Castelo, pretende ainda fazer o balanço dos primeiros dois meses do ano.

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