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Viana do Castelo

Associação Empresarial de Viana disponível para gerir multiusos da cidade

12 Março, 2013 - 11:48

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A Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) anunciou hoje que está disponível para gerir o multiusos da cidade, obra desenhada por Souto Moura e que custou 13,1 milhões de euros, com inauguração prevista para junho.

A Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) anunciou hoje que está disponível para gerir o multiusos da cidade, obra desenhada por Souto Moura e que custou 13,1 milhões de euros, com inauguração prevista para junho.

“Queremos ser parte da solução, intervir se possível na gestão. Se houver alguma concessão [do equipamento], a associação está em condições de ir a jogo”, afirmou hoje o presidente da AEVC, Luís Ceia.

O pavilhão multiusos, agora batizado como Centro Cultural de Viana do Castelo e anteriormente denominado de “Coliseu”, terá capacidade máxima para 4.000 pessoas. Após sucessivos adiamentos, a Câmara anunciou este mês que a inauguração acontecerá em junho.

Embora desconhecendo o futuro modelo a adotar pela autarquia, detentora do equipamento, Luís Ceia assume que o interesse da AEVC em ficar com a gestão será oficializado nos próximos dias ao município, tendo em conta os 162 anos de trabalho realizado pela instituição.

“Sabemos que não será uma gestão fácil, mas entendemos ter condições para encontrar uma solução que sirva a cidade. Não queremos ficar de fora do processo, tudo depende do futuro modelo”, sublinhou, admitindo estabelecer parcerias externas para concretizar esse objetivo.

O presidente da Câmara local admitiu este mês que as obras do ex-Coliseu da cidade estão a decorrer a “bom ritmo” e a abertura do equipamento deverá acontecer até 18 de junho, “procurando associar a inauguração às comemorações da atribuição do foral [755 anos] a Viana”.

Segundo José Maria Costa, os atrasos que se verificaram nas obras exteriores “condicionam” a conclusão do edifício, nomeadamente pela dificuldade na instalação de equipamentos no interior. Estes trabalhos na envolvente preveem novos acessos pedonais e rodoviários, uma zona relvada e arbórea, além do prolongamento, para a foz, das escadarias de acesso ao rio Lima e o aparcamento específico para autocarros e ligeiros.

Lançada em 2007, esta obra, inicialmente denominada de pavilhão multiusos, já viveu várias peripécias e a construção chegou a ser suspensa, durante alguns meses, em 2011, por falta de financiamento.

Foi entretanto alvo de uma candidatura à Bolsa de Mérito da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, que garantiu 85 % da verba necessária através de fundos comunitários.

Entre arranjos exteriores e a construção propriamente dita, vai custar mais de 13,1 milhões de euros. O edifício tem uma área de implantação de 3.792 metros quadrados com 70,1 metros de comprimento, 54,1 metros de largura e 9,12 metros de altura.

Estará preparado para acolher eventos de grande dimensão como festivais de música, concertos, cinema, congressos, exposições e feiras.

o equipamento, defende o autarca José Maria Costa, vai permitir “consolidar” a marginal da cidade, com a praça da Liberdade, projetada por Fernando Távora, e a biblioteca municipal, desenhada por Siza Vieira.

A autarquia já admitiu estar à procura de “parceiros externos” para definir a programação do equipamento e “reduzir custos de produção”, nomeadamente com recurso a eventos nacionais e internacionais “distribuídos em rede”.

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